segunda-feira, 31 de março de 2014

Ingressos para o musical “A Paixão de Cristo” já estão à venda


Já estão à venda os ingressos para o musical A Paixão de Cristo, produzido pela Pastoral da Juventude da Paróquia São Francisco de Assis (Boca do Rio). A encenação será no dia 12 de abril, no teatro do Colégio Salesiano Dom Bosco (Paralela), às 19h. Os ingressos custam R$ 5 e podem ser adquiridos na secretaria paroquial (Rua Abelardo Andrade de Carvalho, s/n, Boca do Rio). Mais informações pelos telefones (71) 8789-9728 (Jamille)

Guia para uma boa confissão


Sugestões para viver melhor o sacramento da Reconciliação


Muitas pessoas buscam a confissão sem antes ter examinado profundamente sua consciência. E assim, perdem a oportunidade de um perdão total e a graça que renova até as raízes da existência.

Examinar a consciência para pedir perdão a Deus pelos pecados cometidos é, em primeiro lugar, colocar-se diante dele para que a sua misericórdia nos toque e, tocados pelo amor do Deus que perdoa, abrir-se ao arrependimento e ao perdão.

As sugestões a seguir são uma ajuda para quem pretende se confessar de maneira profunda, mas sempre partindo da graça de Deus, que nos leva à contrição.

Antes de fazer este exame de consciência, precisamos nos colocar na presença de Deus para orar com confiança ao Senhor, pedindo-lhe que nos ilumine, que nos faça reconhecer sua misericórdia, conscientizar-nos de que Ele nos livrou da escravidão do pecado pela morte na cruz e, assim, que reconheçamos os nossos pecados.

Depois desta oração inicial, podemos nos perguntar sobre a nossa vida e nossos atos concretos do cotidiano. As perguntas a seguir podem ser uma guia neste exame pessoal:

1º mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas

Este mandamento nos pede que, antes de tudo e em todas as coisas, elevemos nosso olhar a Deus, ao Pai que nos conduz com amor providente, ao Filho que deus sua vida por nós, para que vivamos nele, e ao Espírito Santo, que nos orienta na vida cristã.

Pequei contra a fé, duvidando de alguma(s) de suas verdades? Neguei Deus, a Igreja, os santos ou alguma outra verdade do nosso Credo? Rejeitei Deus ou a Igreja na frente dos outros? Deixei de ter esperança na minha salvação ou abusei da confiança em Deus, pensando que posso me salvar mesmo levando uma vida de pecado, ou sem esforço para buscar a santidade?

Murmurei interiormente ou manifestei minha rebeldia contra Deus quando me aconteceu algo ruim ou não recebi o que esperava? Descuidei da vida de oração, rezei com preguiça e descuido, deixando as coisas de Deus de lado? Procurei crescer na minha formação cristã, para conhecer e amar mais a Deus?

Fui supersticioso, seguindo horóscopos, frequentando o espiritismo ou demais práticas que não são da Igreja? Guardei o devido respeito e uso com devoção e fé os objetos que manifestam Deus e os santos, como imagens impressas, o terço, o crucifixo, a água benta? Participei de seitas?

2º mandamento: Não tomar seu santo nome em vão

Este mandamento me pede sumo respeito pelo nome de Deus e por tudo aquilo que é dele.

Blasfemei? Fiz isso na frente dos outros? Fiz algum voto, juramento ou promessa a Deus e depois não cumpri? Jurei em falso? Jurei sem necessidade, sem prudência ou por coisas sem importância? Usei objetos sagrados ou temas religiosos para fazer brincadeiras e piadas?

3º mandamento: Guardar domingos e festas de preceito

Participei da Missa aos domingos e festas de preceito? Cheguei tarde ou fiquei distraído? Impedi que alguém fosse à Missa (por exemplo, os filhos, por não levá-los)? Trabalhei sem necessidade ou fiz outras pessoas trabalharem aos domingos, impedindo de participar da Missa, descansar, estar em família e dedicar-se à oração?

Dedico o domingo a Deus, à minha família, ao crescimento espiritual? Guardo abstinência ou faço alguma penitência às sextas-feiras? Sei me mortificar ou fazer penitência pelo bem dos outros e para o meu crescimento espiritual, de acordo com as indicações do meu confessor ou pai espiritual? Confesso-me com a devida frequência? Participo das celebrações da Semana Santa e da Páscoa?

4º mandamento: Honrar pai e mãe

Este mandamento nos convida a obedecer à autoridade legítima, expressar respeito e gratidão aos meus pais, docentes e governantes em geral.

Desobedeci aos meus pais? Tenho um critério desordenado de independência pessoal, que me leva a rejeitar as indicações dos meus pais só porque eles me dizem? Eu os entristeço com minhas rebeldias e caprichos? Cheguei a insultá-los ou lhes desejei algum mal? Fui responsável diante dos meus pais ou daqueles que me ajudam, pelo esforço que fazem pela minha educação, ou desperdicei o tempo e o dinheiro investidos na minha formação?

Deixei de ajudar meus pais, avós ou familiares em situações de necessidade? Fui egoísta em minha família, brigando com os meus irmãos e familiares? Estou atento aos outros para ajudá-los? Ajudo minha família a crescer na doação fraterna? Dei mal exemplo? Dei broncas arbitrárias e infundadas nos meus filhos? Ameacei meus filhos, bati neles ou os ameacei de alguma maneira? Preocupei-me com sua educação, também na fé, com minha palavra e exemplo? Fiquei atento às necessidades dos meus filhos, às suas amizades, saídas e diversões?

5º mandamento: Não matar

Procurei evitar a inimizade, o ódio e o rancor com relação às pessoas? Deixei de falar com alguém, de cumprimentar, rejeitei a reconciliação ou não fiz nada para consegui-la? Alegrei-me pelo mal do outro ou me entristeci pelo seu bem? Deixei-me levar pela ira ou pela raiva? Tirei sarro, critiquei, falei mal dos outros?

Fui imprudente ao dirigir ou não respeitei as normas de trânsito? Maltratei os outros com palavras ou atos? Fui mal-educado ou grosseiro no trato com as pessoas? Cheguei a ferir ou tirar a vida do próximo? Pratiquei ou colaborei em um ato de aborto? Recomendei o aborto, mesmo sabendo que é um pecado muito grave, que implica na excomunhão?

Cuidei da minha saúde e da de aqueles que estão sob meus cuidados? Comi ou bebi em excesso, colocando minha saúde em risco? Consumi drogas? Escandalizei outras pessoas com minhas atitudes, palavras ou brincadeiras, por falta de pudor ou por convidá-las a espetáculos ou leituras prejudiciais? Fui negligente no trabalho ou deixei de fazer o que deveria? Isso prejudicou alguém?

6º mandamento: não pecar contra a castidade

Utilizei minha sexualidade – dom de Deus para comunicar o amor – para a busca egoísta do próprio prazer? Cultivei pensamentos impuros? Meu namoro foi sério e responsável, como busca de amadurecimento no amor para formar uma família ou busquei um prazer egoísta? Fui fiel? Tive relações sexuais pré-matrimoniais ou extramaritais? Procurei conhecer e crescer nas virtudes que me ajudam a viver a castidade, a fidelidade e a respeitar as pessoas em sua dimensão sexual? Usei anticoncepcionais para evitar engravidar? Permiti uma esterilização para não ter mais filhos?

7º mandamento: não roubar

Roubei dinheiro ou algum objeto? Ajudei outros a roubarem? Foram objetos de valor ou uma quantidade considerável de dinheiro? Emprestei algo e não devolvi? Prejudiquei outros com enganos ou trapaças nos contratos? Cobrei mais que o devido? Gastei mais do que podia? Cumpri responsavelmente meu trabalho, ganhando com justiça meu salário? Retive ou atrasei o pagamento do salário de outros?

Cumpri as leis sociais? Paguei meus impostos? Tendo cargos de gestão e serviço público, aceitei dinheiro para favorecer um trâmite? Apoiei ou guardei silêncio frente a delitos, imoralidades e outros abusos na função pública ou na ação política? Gastei o dinheiro em coisas supérfluas, como jogos, bebidas, gostos pessoais, deixando de dar atenção à minha família e às minhas outras responsabilidades? Oferecei ajuda para sustentar as celebrações na Igreja, na medida das minhas possibilidades?

8º mandamento: Não levantar falso testemunho

Este mandamento nos convida a ser sinceros com os outros, conosco mesmos, e que as nossas palavras sempre expressem a verdade.
Eu menti? Menti habitualmente em coisas sem importância, para ficar bem ou para solucionar situações? Revelei indevidamente os defeitos de outras pessoas? Menti sobre os defeitos ou supostas ações ruins de outros para desqualificá-los? Deixei de defender o próximo quando deveria fazê-lo? Fiz juízos temerários, murmurei ou falei mal dos outros? Revelei segredos? Rompi o sigilo profissional? Desvirtuei a informação para proveito pessoal ou por outros interesses? Reparei o dano que minhas revelações causaram? Escutei conversas alheias? Coloquei em prática a correção fraterna ainda quando me custava?

9º mandamento: Não desejar a mulher do próximo


Cultivei o sentimento de desejo por outra pessoa? Não fui fiel interiormente à aliança celebrada com minha esposa ou esposo? Mantive amizades que são ocasião de pecado? Não procurei soluções para situações ou companhias que são causa de pecado para mim? Fiquei provocando os outros com minha falta de pudor? Tentei seduzir alguém comprometido?

10º mandamento: Não cobiçar as coisas alheias

Busquei me enriquecer indevidamente? Cultivei o sentimento de inveja? Tentei prejudicar os outros em seus empreendimentos? Quis ter o que outros têm, sem aceitar o que possuo para o meu bem e para o bem da minha família? Tive um espírito de lucro desordenado? Pretendi adquirir bens ou dinheiro imediatamente, recorrendo a meios ilícitos ou imorais?

Fonte: Aleteia

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?


'A paz esteja nesta casa!'

Eu vos exalto, ó Senhor, pois me livrastes!
Salmo 29


Evangelho do dia: (Jo 4,43-54)

JNaquele tempo, 43Jesus partiu da Samaria para a Galileia. 44O próprio Jesus tinha declarado, que um profeta não é honrado na sua própria terra. 45Quando então chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém, durante a festa. Pois também eles tinham ido à festa. 46Assim, Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado água em vinho.

Havia em Cafarnaum um fun­cionário do rei que tinha um filho doente. 47Ouviu dizer que Jesus tinha vindo da Judeia para a Galileia. Ele saiu ao seu encontro e pediu-lhe que fosse a Ca­farnaum curar seu filho, que estava morrendo. 48Jesus disse-lhe: “Se não virdes sinais e prodígios, não acreditais”. 49O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50Jesus lhe disse: “Podes ir, teu filho está vivo”. O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora.

51Enquanto descia para Ca­farnaum, seus empregados foram ao seu encontro, dizendo que o seu filho estava vivo. 52O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu, ontem, pela uma da tarde”. 53O pai verificou que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Teu filho está vivo”. Então, ele abraçou a fé, juntamente com toda a sua família. 54Esse foi o segundo sinal de Jesus. Realizou-o quando voltou da Judeia para a Galileia.

Mensagem do dia:
"A paz exige quatro condições essenciais:verdade, justiça, amor e liberdade."
Papa João Paulo II


AVISOS:


 Segunda-feira - Estudo Bíblico às 20:00h
                                       
Terça-feira -Celebração - 19:30h

Quarta-feira - Via Sacra - 19:30h

Quinta-feira - Missa - 07:00h
                     Celebrante: Pe. Danilo
Consagrada à Adoração às 19:30h
                      Campanha de Oração Pelas Famílias
                      Grupo Fanuel

Sexta-feira - Missa às 19:30h
                    Celebrante: Pe. Emanoel Vergne

Sábado -  Terço da Família às 18:00h

Domingo - Santa Missa às 10:00h 
                 Celebrante: Pe. Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

sábado, 29 de março de 2014


Você tem dúvidas sobre a Confissão? O Papa Francisco responde


A Confissão é uma grande e maravilhosa oportunidade de curar a alma e o coração


O Papa Francisco convidou igrejas do mundo inteiro a dedicarem 24 horas ininterruptas ao Senhor, de hoje até amanhã: é uma verdadeira “festa do perdão”, na qual as pessoas podem fazer adoração e se confessar.

Em uma das suas catequeses, o Papa falou precisamente da confissão, um sacramento muitas vezes considerado “fora de moda” e cada vez menos praticado. No entanto, ela é um meio concreto para viver uma experiência da misericórdia do Deus vivo, que liberta o nosso coração do peso do pecado que nos oprime.

Deixemo-nos ensinar pelo Santo Padre, que responde de maneira muito simples e direta a várias objeções que costumamos colocar ao sacramento da Reconciliação.

Os trechos a seguir são palavras do Papa Francisco. O texto completo pode ser lido clicando aqui. Aqui, apenas colocamos alguns títulos, para que identifiquemos melhor seu conteúdo.

Para que serve o sacramento da Confissão?

O Sacramento da Reconciliação é um Sacramento de cura. Quando me confesso é para me curar, para curar a minha alma, o meu coração e algo de mal que cometi. O ícone bíblico que melhor os exprime, no seu vínculo profundo, é o episódio do perdão e da cura do paralítico, onde o Senhor Jesus se revela médico das almas e, ao mesmo tempo, dos corpos (cf. Mc 2, 1-12; Mt 9, 1-8; Lc 5, 17-26).

A celebração deste sacramento é um ato eclesial?

Ao longo do tempo, a celebração deste Sacramento passou de uma forma pública — porque no início era feita publicamente — para a pessoal, para a forma reservada da Confissão. Contudo, isto não deve fazer-nos perder a matriz eclesial, que constitui o contexto vital.

Com efeito, a comunidade cristã é o lugar onde o Espírito se torna presente, que renova os corações no amor de Deus, fazendo de todos os irmãos um só em Cristo Jesus. Eis, então, por que motivo não é suficiente pedir perdão ao Senhor na nossa mente e no nosso coração, mas é necessário confessar humilde e confiadamente os nossos pecados ao ministro da Igreja.

Por que precisamos nos confessar na frente de um padre?

Na celebração deste Sacramento, o sacerdote não representa apenas Deus, mas toda a comunidade, que se reconhece na fragilidade de cada um dos seus membros, que ouve comovida o seu arrependimento, que se reconcilia com eles, os anima e acompanha ao longo do caminho de conversão e de amadurecimento humano e cristão.

Podemos dizer: eu só me confesso com Deus. Sim, podes dizer a Deus "perdoa-me", e confessar os teus pecados, mas os nossos pecados são cometidos também contra os irmãos, contra a Igreja. Por isso, é necessário pedir perdão à Igreja, aos irmãos, na pessoa do sacerdote.

Eu sinto vergonha de me confessar, o que faço?

"Mas padre, eu tenho vergonha...". Até a vergonha é boa, é saudável sentir um pouco de vergonha, porque envergonhar-se é bom. Quando uma pessoa não se envergonha, no meu país dizemos que é um "sem-vergonha": um "sin verguenza". Mas até a vergonha faz bem, porque nos torna mais humildes, e o sacerdote recebe com amor e com ternura esta confissão e, em nome de Deus, perdoa.

A confissão também é um momento de desabafo humano?

Até do ponto de vista humano, para desabafar, é bom falar com o irmão e dizer ao sacerdote estas coisas, que pesam muito no nosso coração. E assim sentimos que desabafamos diante de Deus, com a Igreja e com o irmão.

Não tenhais medo da Confissão! Quando estamos em fila para nos confessarmos, sentimos tudo isto, também a vergonha, mas depois quando termina a Confissão sentimo-nos livres, grandes, bons, perdoados, puros e felizes. Esta é a beleza da Confissão!

Uma pergunta do Papa também para quem está lendo este texto:

Gostaria de vos perguntar — mas não o digais em voz alta; cada um responda no seu coração: quando foi a última vez que te confessaste? Cada um pense nisto... Há dois dias, duas semanas, dois anos, vinte anos, quarenta anos? Cada um faça as contas, mas cada um diga: quando foi a última vez que me confessei? E se já passou muito tempo, não perca nem sequer um dia; vai, que o sacerdote será bom contigo. É Jesus que está ali presente, e é mais bondoso que os sacerdotes, Jesus receber-te-á com muito amor. Sê corajoso e vai confessar-te!

Fonte: Aleteia

Salvador 465 anos de fé!


Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?


'A paz esteja nesta casa!'

Eu quis misericórdia e não o sacrifício!
Salmo 50

Evangelho do dia: (Lc 18,9-14)

1“Vinde, voltemos para o Senhor, ele nos feriu e há de tratar-nos, ele nos machucou e há de curar-nos. 2Em dois dias, nos dará vida, e, ao terceiro dia, há de restaurar-nos, e viveremos em sua presença. 3É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo”.

4Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. 5Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; 6quero amor, e não sacrifícios, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.

Mensagem do dia:
"A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor."
São Francisco de Assis

AVISOS:

Sábado -  Terço da Família às 18:00h

Domingo - Santa Missa às 10:00h
                      Celebrante: Pe. Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Evento fora da comunidade


Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?


'A paz esteja nesta casa!'

Ouve, meu povo, porque eu sou o teu Deus!
Salmo 80,6-17


Evangelho do dia: (Mc 12,28b-34)

Naquele tempo, 28bum escriba aproximou-se de Jesus e perguntou: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” 29Jesus respondeu: “O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor”. 30Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes”.

32O mestre da Lei disse a Jesus: “Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios”.

34Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: “Tu não estás longe do Reino de Deus”. E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.

Mensagem do dia:
"Com o coração se pede. Com o coração se procura. Com o coração se bate e é com o coração que a porta se abre."
Santo Agostinho


AVISOS:


Sexta-feira - Missa às 19:30h
                    Celebrante: Pe. Emanoel Vergne

Sábado -  Terço da Família às 18:00h

Domingo - Santa Missa às 10:00h 
                      Celebrante: Pe. Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Confissões: unida ao Papa Francisco, Arquidiocese põe em prática itinerário quaresmal “24 horas para o Senhor”


Caros Padres, Diáconos, Religiosos, Religiosas, Pastorais, Movimentos, Agentes de Pastoral e outros,

A Arquidiocese de São Salvador da Bahia, unida ao Santo Padre, o Papa Francisco, realizará nos dias 28 e 29 de março a proposta de itinerário quaresmal intitulado “24 horas para o Senhor”, na Capela da Sagrada Família – Garcia, que ficará aberta por 24 horas para atender os fiéis em Confissão.

O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização nos convida a valorizar ao máximo o tempo da Quaresma, como momento particularmente adequado para viver a experiência de evangelização à luz do Sacramento da Penitência.

Teremos a presença de sacerdotes que atenderão as confissões em todos os horários. Grupos, pastorais e movimentos estarão reunidos em torno do altar em adoração, para manter vigilante o nosso coração no Senhor. A celebração, unida à adoração eucarística, começará no dia 28/03, amanhã, sexta-feira, às 17h e encerrará às 17h do dia 29, sábado, com a Benção do Santíssimo Sacramento.

Em Roma, a iniciativa será presidida pelo Papa Francisco com uma celebração penitencial na Basílica de São Pedro.

Terminada a celebração, as confissões continuarão em algumas igrejas do centro histórico, que permanecerão abertas para acolher “todos aqueles que desejam encontrar o Senhor e experimentar a sua misericórdia”.

Informamos que cada pessoa que for participar do evento contará com o estacionamento.

Contamos com a presença e a colaboração de todos.


D. Murilo Krieger

Arcebispo de São Salvador da Bahia

Primaz do Brasil

Deus e o barbeiro


Uma pequena história com uma grande lição


Certo dia, um homem foi ao barbeiro para mudar seu corte de cabelo. Como é costume nestes casos, eles começaram a bater papo. Conversa vai, conversa vem, e acabaram falando sobre Deus. O barbeiro disse:

- Eu não acredito que Deus existe, como você está falando.

E o cliente respondeu:

- Mas por que você diz isso?

- Oras, é muito fácil – explicou o barbeiro. Basta sair à rua para perceber que Deus não existe. Diga-me: se Deus realmente existisse, você acha que haveria tantas pessoas sofrendo, doentes, tantas crianças abandonadas? Se Deus existisse, não haveria tanto sofrimento e dor na humanidade. Eu não consigo acreditar que exista um Deus que permite tudo isso.

O cliente ficou pensando por um momento, mas não quis responder, para evitar uma discussão.

O barbeiro acabou seu trabalho e o cliente foi embora. Ao sair do salão, viu na rua um homem de cabelo muito comprido e descuidado, uma barba grossa e longa, como se nunca a tivesse aparado. Este homem parecia estar há anos e anos sem ir ao barbeiro, pois tinha uma aparência muito desalinhada.

O cliente então voltou ao salão e disse ao barbeiro:

- Sabe de uma coisa? Acabei de descobrir que os barbeiros não existem.

- Como assim? – disse o barbeiro. Olhe para mim, eu estou aqui, sou barbeiro!

- Não – respondeu o cliente. Os barbeiros não existem porque, se existissem, não haveria pessoas com o cabelo e a barba tão longos e descuidados, como aquele homem que caminha ali na rua.

- Ah, mas é claro que os barbeiros existem, eu estou aqui. O problema é que essas pessoas não vêm ao meu salão.

Então, o cliente concluiu:

- Pois é, esta é a questão sobre a qual conversamos: Deus existe, sim! O que acontece é que as pessoas não vão até Ele, e é por isso que há tanta dor e miséria no mundo.

* * *

Queridos amigos do povo de Deus: vivemos em um mundo às vezes muito incrédulo. As pessoas já não querem saber nada de Deus. Dizem que Ele não existe porque, segundo elas, se Ele existisse, não permitiria tanta dor e sofrimento no mundo.

Quantas vezes poderíamos dizer que o sol não existe porque só vemos nuvens e não sentimos o seu calor?

Mas Deus está aqui, junto a nós. Ele caminha conosco, se alegra conosco e sofre conosco. Deus nos deu recursos suficientes para que todos nós possamos viver bem nesta terra, mas a nossa falta de solidariedade impede que isso aconteça.

Deus não apenas conhece nossos sofrimentos e se compadece: Ele sabe muito bem o que é a dor do desprezo, da perseguição, da condenação injusta e da terrível morte na cruz.

Aproximemo-nos de Jesus, o Filho de Deus, e coloquemos nossas dores, sofrimentos e preocupações em suas mãos. Sentiremos o alívio e a força para aproximar-nos com simplicidade daqueles que mais sofrem, para compartilhar com eles o que somos e temos.

(Texto de Dom Omella, publicado pela agência SIC)

Fonte: Aleteia

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?


'A paz esteja nesta casa!'

 Oxalá ouvísseis hoje a voz do Senhor: Não fecheis os vossos corações.
Salmo 94


Evangelho do dia: (Lc 11,14-23)


Naquele tempo, 14Jesus estava expulsando um demônio que era mudo. Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”.

16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra.

18Ora, se até Satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes.

20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o Reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros.22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava, e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa”.

Mensagem do dia:
"Uma boa intenção não justifica fazer algo mal"
Santo Tomás de Aquino


AVISOS:


Quinta-feira - Missa - 07:00h
                       Celebrante: Pe. Danilo
Adoração o dia todo.
Consagrada à Adoração às 19:30h
                            Campanha de Oração Pelas Famílias
                            Grupo Fanuel - Participação Especial: Aldemar Rios e Aloisio Souza

Sexta-feira - Missa às 19:30h
                    Celebrante: Pe. Emanoel Vergne

Sábado -  Terço da Família às 18:00h

Domingo - Santa Missa às 10:00h 
                 Celebrante: Pe. Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Você sabia que a “Oração de São Francisco” não foi escrita por ele?

“Senhor, fazei de mim instrumento da vossa paz”: curiosidades sobre uma das orações mais famosas do mundo.


Acompanhando o verdadeiro São Francisco está sempre a imagem que cada época faz dele, com sua parte de parcialidade, mitificação, lendas e falsas atribuições. Isso é válido também para hoje, apesar dos grandes progressos alcançados rumo a um maior conhecimento do personagem e da sua época.

Um claro exemplo disso é a chamada “Oração de São Francisco” ou “Oração Simples”, digna certamente do Pobrezinho de Assis, que todos atribuem a ele, mas que é de um autor anônimo que viveu há apenas um século.

Na busca das origens desta bela oração, não foi possível ir além do mês de dezembro de 1912, quando foi publicada em “La Clochette” uma “petite revue catholique pieuse” fundada pelo sacerdote e jornalista Esiher Suquerel (+ 1923). Uma das hipóteses é de que ele mesmo tenha sido o autor da prece.

Em 1913, ela foi descoberta por Louis Boissey (+ 1932), apaixonado pelo tema da paz; e, em janeiro, foi publicada nos “Annales de Notre Dame de Paix” (França), citando como origem “La Cloclette”.

No mesmo ano, Estanislau de la Rochethoulon Grente (+ 1941), fundador de "Le Souvernir Normand", publicou-a em sua revista.

Em 20 de janeiro de 1916, apareceu no “L’Osservatore Romano”, segundo o qual “Le Souvenir Normand” havia enviado ao Santo Padre “o texto de algumas orações pela paz. Entre elas, compraz-nos reproduzir uma, dirigida especialmente ao Sagrado Coração. Eis aqui o texto, com sua comovente simplicidade”.

Em 3 de fevereiro do mesmo ano, “La Croix” de Paris dava a conhecer que, em 25 de janeiro, o cardeal Gasparri havia escrito ao marquês de “La Rochethulon et Gante”, agradecendo-lhe pelo envio feito à Sua Santidade. Três dias depois, o mesmo jornal reproduziu o texto publicado pelo “L’Osservatore Romano”.

Foi naqueles dias que o capuchinho Etienne de Paris, diretor da Ordem Terciária, fez imprimir em Reims uma imagem de São Francisco, com a invocação ao sagrado Coração em seu verso. No rodapé, sublinhava que aquela oração, retirada de “Le Souvenir Normand”, era uma síntese perfeita do ideal franciscano que precisava ser promovido na sociedade da época.

Os primeiros que relacionaram a oração a São Francisco foram os “Chevaliers de la Paix” ou Cavaleiros da Paz, uma organização protestante, às vésperas do 7º centenário da morte do santo (1926).

A partir de 1925, a oração começou a ser difundida pelo mundo afora, a partir dos Estados Unidos e do Canadá. Seguiram-nos os países germânicos. Na mídia católica francesa, começaram a atribuí-la a São Francisco em 1947.

Na segunda metade do século 20, a “Oração Simples”, como a chamavam em Assis, começou a tornar-se popular sobretudo quando os frades do Sacro Convento a imprimiram em diversas línguas, sob o seu nome, nas imagens de São Francisco.

O resto da história nós já conhecemos: difusão no mundo inteiro, infinidade de versões em cada língua e em todas as línguas, devido à diversidade de traduções e “retraduções”, e muitíssimos cânticos inspirados nela.

Esta prece se tornou quase a oração oficial dos escoteiros e das famílias franciscanas; os anglicanos a consideram como a oração ecumênica por excelência; algumas igrejas e congregações protestantes a adotaram inclusive como texto litúrgico; ela foi pronunciada em uma das sessões da ONU; e, ultimamente, está tendo uma grande acolhida entre as religiões não-cristãs, sobretudo desde que Assis se tornou o centro mundial do ecumenismo e do diálogo inter-religioso.

O segredo deste grande sucesso se deve sobretudo à atribuição a São Francisco, mas também à riqueza do conteúdo, unida à sua simplicidade; e é precisamente o conteúdo e o título original, “Invocação ao Sagrado Coração”, que permitem atribuir sua composição a um autor não anterior ao início do século XX.

Uma fonte de inspiração pode ter sido a seguinte fórmula de consagração ao Sagrado Coração, promulgada por Leão XIII em 1899 e recomendada por São Pio X em 1905 para ser recitada anualmente:

"Sê o Rei de todos os que vivem no engano do erro ou que por discordarem de Vós se separaram; chamai-os ao porto da verdade e da unidade da Fé para que assim, em breve, não haja mais que um só rebanho sob um só Pastor. Sê o Rei de todos os que estão envoltos nas superstições do paganismo e não recuseis tirá-los das trevas para traze-los à luz do Reino de Deus. Obtende, oh Senhor, a integridade e liberdade segura para a vossa Igreja; dai a todo o povo a tranquilidade da ordem".

Tinha razão, de qualquer maneira, o Pe. Etienne de Paris quando encontrava nesta oração anônima certa concordância com o espírito e o estilo franciscanos. Para comprovar isso, é suficiente ler, por exemplo, a Admoestação 27 de São Francisco, escrita como uma estrofe:

Aonde há caridade e sabedoria, não há medo nem ignorância.
Onde há paciência e humildade, não há ira nem perturbação.
Onde à pobreza se une a alegria, não há cobiça nem avareza.
Onde há paz e meditação, não há nervosismo nem dissipação.
Onde o temor de Deus está guardando a casa (cf. Lc 11,21),
o inimigo não encontra porta para entrar.

Isso é o que faz que a oração seja considerada por muitos como franciscana e, ainda que seja um erro atribuí-la a São Francisco de Assis, com certeza ele não se importaria em assiná-la.

Oração da Paz

Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna!
Amém.

(Autor anônimo)


Bibliografia sobre o tema

- Willibrord Christiann van Dijk, Une prière en quête d’auteur, en: Evangile Aujourd’hui, 1975, n. 86, 65-70.

- Jerôme Poulenc, L’inspiration moderne de la prière “Seigneur faites de moi un instrument de votre paix”, en: Archivium Franciscanum Historicum, 68 (1975), 450-453.

- Christian Renoux, La priére pour la paix attribuée a Sant François: une énigme a résoudre. Les Editions Franciscaines, 9 rue Marie Rose, 75014-Paris, 2001. La preghiera per la pace attribuita a san Francesco. Padova, Edizioni Messaggero, 2003, 179 págs.
(Artigo original publicado por FrateFrancesco.org)

Fonte: Aleteia

Pedido de Oração pelo blog


Estamos inaugurando um novo serviço em nosso blog. É o pedido de Oração.

Entenda como fazer:
Você vai ver que na lateral do blog tem a imagem acima, clicando nela você terá acesso a um formulário. Preenchendo o formulário e clicando em enviar, nós da comunidade São Filipe receberemos o pedido. Seu pedido de Oração será colocado aos pés do Santíssimo na próxima quinta-feira pelo Grupo Fanuel.

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?


'A paz esteja nesta casa!'
 
Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Salmo 147


Evangelho do dia: (Mt 5,17-19)


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não pen­seis que vim abolir a Lei e os Profetas”. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento. 18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da lei, sem que tudo se cumpra.

19Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus.

Mensagem do dia:

"Dois homens olharam através das grades da prisão; um viu a lama, o outro as estrelas."
Santo Agostinho


AVISOS:


Quarta-feira - Via Sacra - 19:30h

Quinta-feira - Missa - 07:00h
                     Celebrante: Pe. Danilo
Adoração o dia todos.
Consagrada à Adoração às 19:30h
                    Campanha de Oração Pelas Famílias
                    Grupo Fanuel - Participação Especial: Aldemar Rios e Aloisio Souza

Sexta-feira - Missa às 19:30h
                    Celebrante: Pe. Emanoel Vergne

Sábado -  Terço da Família às 18:00h

Domingo - Santa Missa às 10:00h 
                 Celebrante: Pe. Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

terça-feira, 25 de março de 2014

O que é o Purgatório?


A Igreja ensina que algumas pessoas depois de morrer precisam purificar-se de seus pecados.

1-O Purgatório é um estado no qual as almas dos defuntos passam por um processo de purificação para chegar á santidade necessária e entrar na alegria do Céu. É a ultima oportunidade que Deus concede ás pessoas para que obtenham a comunhão plena com Ele. Assim, o Purgatório é a ultima conversão, na morte.

A forma de viver de cada pessoa no é irrelevante. A morte não é uma borracha que simplesmente apaga todo o mal feito e o pecado cometido. São raros os que, na morte, estão purificados de tal forma que podem entrar diretamente na santidade de Deus. A graça salvadora de Deus não dispensa a da justiça.

Quando uma pessoa morre, sua opção de vida se torna definitiva. Podem existir pessoas que tiveram uma vida puríssima, morrendo na graça e na amizade com Deus, estando totalmente purificadas. A Igreja ensina que essas pessoas vão diretamente para o Céu.

No extremo oposto, podem existir outros que havendo cometido faltas muito graves, sem se arrependerem nem acolhido o amor misericordioso de Deus. Estes passariam ao estado de auto exclusão definitiva da comunhão com Deus, chamada Inferno.

Observando ambas as situações, não é difícil se dar conta de que nenhuma das duas é mais comum. O coração do homem vive constantemente em uma luta ante suas limitações e negações para acolher o amor de Deus de forma plena.
Em sua carta SPE SALVI, o Papa Bento XVI reconhece que na maioria dos homens “fica no mais profundo de seu ser uma ultima abertura interior á verdade, ao amor, a Deus”.

“Mas nas ocupações concretas da vida, esta abertura tem se fechado por novos compromissos com o mal; existe muita sujeira que recobre a pureza, a que, no entanto, fica fechada” (n.45).

2-Inclusive aqueles que buscam viver sua vida em amizade com Deus não estão totalmente isentos de apresentar inclinações desordenadas, falhas em sua constituição humana, ou seja, características incompatíveis com a santidade de Deus.

Quantas vezes o que chamamos virtude não é mais que um culto ao próprio “eu”; quantas vezes a prudência não é nada mais além de uma forma de covardia; a virilidade, arrogância; parcimônia, ganância; e a caridade, uma forma de resíduos (Schamus, “Katholische Dogmatik” IV 2). Quantas vezes em nossos corações não há nada além de egoísmo, orgulho, vaidade, negligência, infidelidade…

Então pergunta o Papa: “O que acontece com essas pessoas quando se apresentam ao Juiz? Toda a sujeira que acumularam em suas vidas, de repente se tornará irrelevante?” (n.44).

O Papa tem em mente aqui a questão da justiça. A graça de Deus- seu socorro gratuito-, que salva o homem, não exclui a justiça. A graça não é uma borracha que apaga tudo o que se fez de mal no mundo, de modo que no final, tudo tenha o mesmo valor (n.44).

A compenetração entre a graça e a justiça ensina que “nossa forma de viver não é irrelevante”, ou seja, que o mal que cometemos e o pecado dos homens não é simplesmente esquecido.

O ensinamento católico considera que o ser humano, na morte, ainda tem uma chance para se purificar e chegar ao grau de santidade necessário para entrar no Céu. O Purgatório é exatamente esse estado no qual as almas dos fies defuntos de purificam. Não é uma câmara de tortura e nem deve causar medo. O Purgatório é uma ultima oportunidade para a pessoa se fazer plena e evoluir até as ultimas possibilidades de seu ser.

O mal do mundo e de nossos corações não fica simplesmente esquecido com a morte. Deus não é somente graça, mas também é justiça. E toda pessoa, estando dotada de liberdade, é no final responsável por suas decisões e atitudes.

3-Sendo assim, quem morre na graça e na amizade com Deus, mas não estão completamente purificados, têm a oportunidade de passar por essa purificação depois da morte.

O ensinamento católico considera que o destino do ser humano na morte não alcança um ponto final estático da evolução. Ou seja, é possível realizar um caminho de perfeição- de conversão e de purificação- depois da morte.

Trata-se da ultima conversão da pessoa. Ante Deus, na morte, cada um deve se render de forma radical, de todo orgulho e egoísmo, entregando-se incondicionalmente ao Senhor, depositando Nele toda esperança. Deve abandonar tudo que impossibilita de amar a Deus com todo o coração.

Esse último ato da evolução humana, esta conversão posterior e purificadora para entrar em comunhão com Deus, a Igreja chama de Purgatório.

“É exatamente na morte por ocasião do encontro com Deus que cada pessoa experimentará, com intensidade nunca antes conhecida, o significado de sua vida vivida. E dependendo do que tenha feito durante essa vida, dependendo também do que tenha feito a outras pessoas e nas situações históricas e estruturais concretas, sua união com Deus também vai levar a uma purificação experimentada de maneira mais ou menos dolorosa”, afirma o teólogo Renold Blank no livro “Escatologia da pessoa”.

Esta purificação é uma ultima oportunidade dada ao homem ao cumprimento do plano de Deus, de que sejamos “conforme a imagem de seu Filho, para que Ele seja o Primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8,29).

Assim, o Purgatório não deve ser visto com uma câmara de tortura cósmica e nem deve causar medo. O Purgatório é na verdade “um novo e reiterado ato de salvação de Deus, para que o homem possa ser salvo” (Blank).



A oferta de Deus com o Purgatório se configura então como a etapa na qual a pessoa se torna plena, evolui até as ultimas possibilidades de seu ser, alcança a plena realização de todas as suas capacidades, podendo assim entrar no Céu e na santidade de Deus.

5-A imagem do fogo, associada ao Purgatório, pode ser interpretada como o próprio Cristo, que vem a nos salvar. No encontro com Ele, toda falsidade cai por terra e seu olhar nos cura através do fogo.

Sobre a imagem do Purgatório associada ao fogo, Bento XVI assinala que “alguns teólogos novos são da opinião de que o fogo que simultaneamente queima e salva é o próprio Cristo, o Juiz e Salvador” (SPE SALVI, n.47).

Ante o olhar de Jesus, toda falsidade acaba. “É o encontro com Ele que, nos queimando, nos transforma e libera-nos para chegarmos a sermos verdadeiramente nós mesmos”.

Nesse momento, as coisas edificadas durante a vida se pode revelar palha seca e desmoronar. No entanto, “a dor desse encontro, o qual o impuro e o insalubre de nosso ser se fazem evidente, é a salvação”.

O olhar de Cristo, o toque de seu coração, “nos cura através de uma transformação certamente dolorosa ‘como atear fogo’. Com tudo, é uma dor feliz, na qual o poder santo de sue amor nos penetra como chama”.

Bento XVI explica também que o pecado do homem já foi queimado na Paixão de Cristo. E no momento do juízo “experimentamos e acolhemos este prevalecer se seu amor sobre todo o mal no mundo e em nós”.

 A doutrina do Purgatório é uma consequência lógica da ideia bíblica de que Deus exige a expiação dos pecados. Ela remete a certas passagens da Escritura, a tradição da Igreja e a pratica da oração pelos defuntos. Essa doutrina foi sistematizada a partir do II Concilio de Lyon, em 1274. O Papa Bento XVI a retomou em sua encíclica sobre a esperança cristã, SPE SALVI (2007).

O termo Purgatório designa uma noção teológica elaborada a partir da Idade Media no Ocidente. Nomeia o estado no qual se encontram as almas dos defuntos que estão em um estado provisório, pois não estão aptas para entrar imediatamente na presença de Deus.

6-O pensamento católico assinala o dogma do Purgatório como consequência logica da doutrina bíblica segundo a qual Deus exige do homem a expiação pessoal pelas faltas cometidas.

Do Antigo Testamento, se considera a passagem mais significativa para ilustrar essa ideia 2 Macabeus 12, 39-46, na qual Judas Macabeu “mandou que se celebra-se para os mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seus pecados”. Já Paulo, em 1 Cor 3, 10- 15, fala de uma salvação “que passa pelo fogo”.

Até o século IV, a fé no Purgatório é atestada pelos sufrágios que os cristãos faziam por seus defuntos, ou seja, as orações pelas almas que ainda não haviam entrado no Céu e poderiam ser ajudadas pelos fieis vivos.

Santo Agostinho e outros grandes teólogos dos inicios da Igreja afirmam a existência de penas temporais depois da morte. Nesse âmbito, o texto de Paulo que fala da salvação “pelo fogo” é citado frequentemente.

Frente a um crescente interesse pelo tema do Purgatório na Idade Media, o Magistério da Igreja passou a estruturar essa doutrina.

No concilio de Lyon (1274) fala de “penas purgatórias”. No concilio de Florença (1438) também falam de uma purificação depois da morte por “penas purgatórias”. Mas foi no concilio de Trento (1547) que foi registrada expressamente essa doutrina, afirmando que o pecado carreta uma pena que deve ser expiada “neste mundo ou no outro, no Purgatório”.

Trata-se por tanto de uma doutrina católica, que não foi acolhida nem pelas Igrejas do Oriente nem pelos Protestantes.

O ensinamento mais recente da Igreja Católica reafirma a doutrina do Purgatório. O Catecismo da Igreja Católica (1992) afirma sua fundamentação nas Escrituras, nos concílios e na pratica de oração pelos defuntos. O Papa Bento XVI também retoma o tema, na sua encíclica sobre a esperança cristã.

Traduzido por Tiago Rodrigo da Silva – Aposotolado Paraclitus, do original em Espanhol “Qué es el purgatorio?” da web site aleteia.org/es

Como devemos orar: Com Maria


O que é e como se formou a Mariologia ao longo dos séculos?

É no agir de Maria que vemos o modelo da vida cristã


Podemos, como católicos, pensar que a Virgem Maria, na Igreja, é apenas um objeto de devoção e esquecemos que ela também teve e tem um papel muito importante na obra da Salvação e, por isso, é digna de ser – além de cultuada – estudada. Para isso, existe uma matéria que chamamos de mariologia.

O que é mariologia? É a disciplina que, dentro da teologia, estuda o locus (lugar) da Virgem Maria na obra da Salvação.

Maria nos primeiros séculos de cristianismo: A mariologia como tratado separado é fruto da Idade Média. O primeiro milênio de cristianismo conhece Maria, mas sempre numa relação com Jesus Cristo, onde este era o protagonista dos discursos e homilias – lembremo-nos que a Patrística era o período das grandes controvérsias teológico-cristológicas, salvos alguns relatos piedosos, como o “protoevangelho de Tiago” (início do século III) e a “Vida de Maria”, do monge Epifânio.

Mariologia medieval: Na Idade Média, após os dogmas cristológicos serem definidos, a piedade marial ganhou espaço. Basta que nos lembremos do surgimento do santo Rosário, das inúmeras devoções marianas e das revelações privadas que ocorreram a vários santos. O Tratado da Santíssima Virgem, de São Bernardo de Claraval (+ 1153), é a obra mariológica que marca este período.

No período medieval, ainda, percebemos grandes controvérsias mariológicas, principalmente no que diz respeito à Imaculada Conceição de Maria. As universidades eram verdadeiros polos de discussão entre teólogos franciscanos e dominicanos. Apesar destes últimos carregarem o rosário no hábito e terem todo um histórico devocional mariano – devido ao seu fundador, São Domingos de Gusmão – eram os frades menores que defendiam a imaculada concepção de Maria, encontrando a sua figura mais expressiva no Beato João Duns Scotus. Por esse motivo é que Santo Tomás não fez um tratado de mariologia, visto que era dominicano e, portanto, fruto de uma época e de uma escola de pensamento.

Mariologia Sistemática na Idade Moderna: O período Moderno é marcado pela teologia sistemática. E, a mariologia entra dentro deste campo. Diante da Reforma Protestante, que promoveu “um corte radical na devoção aos santos e, sobretudo, a Maria [...] a Contra-Reforma católica retoma com mais vigor a figura de Maria” (MURAD, Afonso. Maria, toda de Deus e tão humana. 2. ed.. São Paulo: Paulinas; Valência: Siquem, 2006. p. 14). Com isso, Francisco Suarez (1584) cria o primeiro tratado mariano e Plácido Nígido (1602) cria a palavra “mariologia”.

Mariologia devocional, fruto do iluminismo: Diante do Iluminismo dos séculos XVIII e XIX surge “uma mariologia devocional, de cunho afetivo, na qual se misturam elementos simbólicos e racionais” (MURAD, 2006, p. 14). Assim, nasce O Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São Luís Maria Grignion de Montfort. Salvo a linguagem hiperbólica do autor, Montfort busca mostrar que a verdadeira forma de ser livre é se tornar escravo daquele que é o Senhor da Liberdade, Jesus Cristo. Mas, para que façamos isso da melhor maneira é preciso que o façamos pelas mãos de Maria, tendo em mente que é mais fácil perceber as virtudes que santificaram a Virgem Mãe, do que perceber as virtudes que nos levaram à salvação (presentes em Cristo (já santificado)). Assim, nasce a escravidão de Jesus por Maria, que marcou muitos institutos religiosos surgidos nesta época.

Mariologia no século XX: Nos anos sessenta do século XX inicia-se um movimento um movimento de retorno às fontes do cristianismo (Sagradas Escrituras, Patrística e Sagrada Liturgia), conhecida como Nouvelle Theologie, que encontra seus maiores expoentes em Joseph Ratzinger, Hans Urs von Balthasar e Henry de Lubac. Assim, toda “mariologia armada somente sobre argumentos da tradição” (MURAD, 2006, p.15), principalmente do raciocínio escolástico e do seu método dedutivo, cai por terra. Era preciso que se voltasse às raízes e se considerasse a Virgem Maria como sendo verdadeiramente Senhora, mas também criatura, para o pesar do tomismo leonino de Lagrange, cardeal Ottaviani, dentre outros. E, também para o pesar de certos teólogos liberais, que queriam mostrar apenas o labor da “Maria de Nazaré”, aquela que tinha uma vida comum, sem nada de extraordinário, com as dificuldades corriqueiras de qualquer ser humano, mas que se esqueceram que a dimensão interior (espiritual) de Maria era aquela que a tornava grande, a ponto de ser assunta ao Céu, em corpo e alma (dogma de 1950).

Anos 70 e a “Maria de Nazaré”: Vem, na década de 70, uma espécie de minimalização da figura da Virgem Maria, chegando ao absurdo de “afirmar: ‘Já se falou demais sobre Maria. Agora, é tempo de se calar’” (MURAD, 2006, p. 15). O pensamento moderno desacredita a figura da Mãe de Deus sob pretextos sociologizantes e psicologizantes.

A devoção mariana hoje: Alguns mariólogos acreditam que ainda estamos dentro de uma crise, visto que alguns grupos de fiéis têm-se voltado aos grandes tratados marianos de Montfort, Bernardo ou de Ligório. Entretanto, é preciso que olhemos a realidade atual com um olhar mais atento. O que estes grandes tratados afirmam são profundamente verdadeiros e eficazes para o cultivo da fé cristã católica. Não há nada de falso. Porém, é, por vezes, hiperbólico na linguagem, onde Maria é extremamente exaltada (cf. o dito latino De Maria nunquam satis). De fato, se objetivo um fim que me é muito caro, não posso transferir a razão do meu agir para o meio, entretanto, devo estar extremamente atento ao meio para que eu chegue ao fim. Ora, o fim é Jesus e o meio é Maria. Devo estar atento às disposições de Maria, como ela nos demonstrou em Caná. É preciso que fiquemos atentos à voz atenta de Maria que conhece a realidade mais do que a nós, simples servos; pessoas limitadas por natureza. Neste sentido as aparições de Nossa Senhora jamais deixam de ser confirmadas biblicamente, já que Ela é a Senhora que sabe daquilo que os “recém-casados” precisam. Ela sabe como Deus quer que vivamos e, por isso, nos diz: “fazei tudo o que Ele vos disser”.

Modelo de vida cristã: É no agir de Maria que vemos o modelo da vida cristã. As Sagradas Escrituras estão repletas de pessoas que falaram e nos mostraram o caminho através de suas palavras e pregações, como Jonas, Isaías, Jeremias, João Batista, dentre outros, mas existem aqueles que falaram de Deus sem pronunciar uma só palavra, como foi o caso de Abraão, Jó, José e Maria. Agora, quem pode dizer qual destes foram mais importantes? São Francisco de Assis dizia: “preguem, mas se necessário usem palavras”. O testemunho de vida é a pregação mais eficaz. Neste sentido é que a Virgem Maria se faz para nós modelo a ser imitado, porque não imita a si mesma, mas a Deus. Ela pode afirmar com mais razão: “já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”.

Com a consciência daquilo que é Jesus, Deus, e daquilo que é Maria, modelo de vida cristã, podemos ler até mesmo os tratados mais exaltados sobre a Santíssima Virgem. Não nos fará idolatrá-la. Mas, se não tenho essa consciência, profundamente assumida e vivida, a menor Ave-Maria que eu rezar, me transformará num idólatra, porque não busco a glória de Deus sobre todas as coisas, mas apenas um amuleto que me faça adquirir a minha própria honra e glória.


Fonte: Aleteia

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'A paz esteja nesta casa!'
Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
Salmo 39


Evangelho do dia: (Lc 1,26-38)
 
Naquele tempo, 26o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré,27a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”

29Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”.

34Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37porque para Deus nada é impossível”. 38Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.

Mensagem do dia:
"A maior alegria que podemos dar a Maria Santíssima é a de levar Jesus Eucarístico no nosso peito."
Santo Hilário


AVISOS:


Terça-feira -Missa - 19:30h

                   Celebrante: Pe. Agostinho

Quarta-feira - Via Sacra - 19:30h

Quinta-feira - Missa - 07:00h
                     Celebrante: Pe. Danilo
Adoração o dia todo.
Consagrada à Adoração às 19:30h
                     Campanha de Oração Pelas Famílias
                     Grupo Fanuel - Participação Especial: Aldemar Rios e Aloisio Souza

Sexta-feira - Missa às 19:30h
                    Celebrante: Pe. Emanoel Vergne

Sábado -  Terço da Família às 18:00h

Domingo - Santa Missa às 10:00h 
                 Celebrante: Pe. Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

segunda-feira, 24 de março de 2014

150 mil pessoas participaram da Caminhada Penitencial


Na manhã deste domingo (23), 150 mil fiéis estiveram presentes na Caminhada Penitencial, promovida pela Arquidiocese de Salvador. A multidão participou de Missas em três locais diferentes (Conceição da Praia, Largo dos Mares e Lobato), às 6h30. “Estamos participando da Caminhada Penitencial porque queremos saciar a nossa sede. Nós somos o povo de Deus, que está em busca da Sua alegria, da Sua paz. Estamos aqui porque Ele foi quem marcou esse encontro conosco; Ele é quem deseja estabelecer um novo sentimento de amor”, disse o Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, scj, durante a homilia, na Conceição da Praia.

Após as Celebrações Eucarísticas, os fiéis que estavam na Conceição da Praia e no Lobato seguiram rumo ao Largo dos Mares. Um verdadeiro tapete humano tomou conta das ruas da Cidade Baixa. Animados por trios elétricos, crianças, jovens, adultos e idosos aproveitaram para fortalecer a fé. Dentre eles, estava Meire Alessandra dos Santos Conceição – membro da Comunidade Católica Nascidos da Cruz -, que há 29 anos participa da Caminhada Penitencial. “É um momento em que o povo pode fazer um ato de penitência, não só por si, mas por todos. É também um momento de rezar para que as injustiças sociais possam ser vistas pelos políticos de outra forma e para que eles possam ajudar as pessoas”, afirmou.

Além de poder participar do Sacramento da Confissão, homens e mulheres aproveitaram para doar alimentos não perecíveis às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). “Esta é uma procissão muito esperada por mim. Eu reconheço a importância de Deus na minha vida, eu reconheço que só com Ele eu posso ser melhor e só com Ele eu posso ter uma vida nova”, disse Elisângela Vitoriano, membro da Pastoral Vocacional.

Por volta das 10h, uma chuva fina caiu sobre a multidão que, alegre, completava os 8 km de caminhada. “Eu sou feliz por estar aqui hoje. Essa chuva que cai agora é uma verdadeira chuva de graças, tenho certeza”, disse Diego Ramos da Cruz, da Diocese de Camaçari.

Como acontece todos os anos, uma cruz foi carregada durante todo o percurso. Ao subirem a Colina Sagrada, os fiéis receberam a bênção final pelas mãos de Dom Murilo. “A Caminhada Penitencial me ajuda a renovar a minha fé em Deus”, afirmou a moradora do Conjunto Pirajá, que também participou da Caminhada Penitencial, Lúcia Maria Vieira dos Santos.

Última Quinta do mês de março.


Os estigmas: O que são? Por que são?


Em síntese: Os estigmas são chagas que alguns fiéis trazem em seu corpo, configurando-se a Cristo Crucificado. O fenômeno é complexo, pois envolve não só noções de Teologia e Mística, mas também fato­res de Psicologia e Medicina; elementos religiosos e reações fisiológicas se conjugam, tornando por vezes o diagnóstico difícil, já que o fenômeno assume várias facetas. Como quer que seja, dos muitos casos de pessoas estigmatizadas que se conhecem, pode-se dizer que vários são autenticamente sobrenaturais ou graças extraordinárias concedidas pelo  Senhor Deus. Com efeito; vêm a ser uma modalidade de participação na Paixão de Cristo decorrente de intensa devoção a essa santa Paixão; têm por finalidade santificar a pessoa estigmatizada por mais íntima união a Jesus Crucificado como também contribuir para a Redenção do mundo no sentido das palavras de São Paulo em Cl 1,24: “Completo em minha carne o que falta à Paixão de Cristo em prol do seu Corpo, que é a Igreja”.

É certo que o fenômeno dos estigmas está associado à meditação da Paixão dolorosa, pois não ocorre entre os cristãos orientais, que mais se devotam à contemplação do Cristo que reina através do lenho da Cruz.

O fenômeno dos estigmas, tal como ocorre, por exemplo, em Frei Pio de Pietralcina (muito conhecido no Brasil) e outros fiéis, suscita interrogações: afinal que tipo de fenômeno é esse? Como se pode explicar? Que sentido tem?

É a tais indagações que serão dedicadas as páginas seguintes.

1.  Estigmas: que são?


A palavra estigma vem do grego stigma = picada dolorosa. Originariamente indicava a marca impressa no gado com ferro quente, em sinal de apropriação por parte do boiadeiro. Passou a designar, em linguagem cristã, as chagas infligidas ao corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo por ocasião de sua Paixão. E, por último, significa as feridas que pessoas piedosas trazem em sua carne reproduzindo as chagas de Jesus.

Não há notícia de pessoas estigmatizadas antes do século XIII. O primeiro caso registrado é o de São Francisco de Assis, que, aos 14/9/1224, recebeu em seu corpo os sinais da Paixão de Jesus. Após esse Santo, vários outros casos ocorreram na história da Igreja até nossos dias.

Também se observa que os cristãos protestantes apresentam pouquíssimos casos de estigmas, ao passo que os ortodoxos orientais não o conhecem em absoluto. A razão disto é que o fenômeno dos estigmas está associado à contemplação da Paixão dolorosa de Cristo, devoção esta que tomou grande incremento no Ocidente a partir do século XIII por causa dos relatos dos cruzados e outros peregrinos que, voltando da Terra Santa, narravam minúcias da Paixão do Senhor como as haviam observado nos lugares sagrados.

Os estigmas vêm a ser fenômeno que a Psicologia, a Medicina e a Teologia, têm estudado intensamente, a fim de lhe dar uma explicação
satisfatória, ou seja, sem ceder a um falso misticismo como também sem cair no naturalismo racionalista. Na verdade, há vários casos de pessoas estigmatizadas que não podem ser elucidados todos da mesma maneira. É o que passamos a verificar.

2.  Como explicar?

Procurando sintetizar o que a pesquisa transmite aos estudiosos, pode-se dizer o seguinte:

É inegável a influência do psiquismo sobre o corpo humano. O medo faz empalidecer, dilata as pupilas, provoca suor frio, gaguejar (…). A vergonha faz enrubescer (…). Em certos casos ditos “crepusculares” (como os da consciência adormecida, hipnose…) se as imagens se tornam mais vivas e efetuam um processo psicoplástico: eczemas, dermografia (sinais ou letras na pele), acne (erupção pustulenta resultante de inflamação), paralisia de certas funções do organismo (…).

Alguns pesquisadores admitem que uma idéia muito viva e estimada possa chegar a produzir sinais corpóreos. Assim a sugestão incutida a uma pessoa muito sensível pode redundar em marcas no corpo dessa pessoa correspondentes ao objeto sugerido. Ver a propósito ainda o Apêndice deste artigo, pp. 506s.

Na base destas verificações, pode-se afirmar que a contemplação da Paixão do Senhor em grau muito intenso pode produzir lesões na
pele do(a) contemplante, lesões semelhantes àquelas que se encontram no objeto contemplado.  Em tal caso, os estigmas
são a expressão do grau de elevação do sentimento religioso da pessoa, e evidenciam a que ponto pode chegar a força psíquica do indivíduo. É esta a explicação que se dá a casos de pessoas muito santas que apresentam estigmas: S. Francisco de Assis, S. Catarina de Sena, S. Gema Galgani, Frei Pio de Pietralcina… A santidade de vida desses fiéis exclui qualquer processo fraudulento, qualquer tendência a fazer teatralidade ou tragédia, provocar compaixão… O Senhor Deus concede a tais pessoas a graça de participarem
corporalmente da Paixão de Cristo, atendendo assim a um anseio das mesmas, desejosas de se configurar ao Senhor Jesus; nessas pessoas a graça de Deus serve-se da índole particularmente sensível de sua personalidade para provocar os sinais da Paixão de Cristo.

Todavia nem todos os casos de estigmas podem ser diagnosticados com segurança e clareza.

Há casos em que os estigmas aparecem juntamente com vários sintomas doentios e que parecem ter causa na configuração mórbida da pessoa estigmatizada e não na graça de Deus. De modo especial salienta-se a histeria; a pessoa histérica assume freqüentemente comportamentos e estilo devida teatrais, exibicionistas, procurando chamar a atenção dos outros, impressionando-os ou cativando a sua simpatia ou a sua compaixão; daí  a facilidade com que tais pessoas podem querer parecer-se com Jesus Cristo Crucificado por mitomania ou por um desejo doentio. Em alguns casos o anseio psicológico da dramatização ou de impressionar os outros pode ter produzido a configuração corpórea correspondente, sem que se possa dizer que tais pessoas tenham sido especialmente esquecidas
pela graça de Deus. Não é necessário que essa dramatização histérica seja efeito consciente e premeditado da parte da pessoa estigmatizada; o inconsciente pode levá-la a apresentar a configuração estigmatizada, de modo que não se pode dizer que todos os histéricos são mentirosos e hipócritas.

Estas dados complexos relacionados com a Psicologia e Fisiologia tornam polivalente o fenômeno dos estigmas. Cada caso há de ser considerado de per si. Haverá mesmo casos em que não se poderá definir com clareza a índole do fenômeno: seria realmente uma graça de Deus ou resultaria unicamente da natureza mórbida da pessoa em foco? É de crer que não raro os dois fatores se conjugam entre si.

Em todo caso, porém, será sempre de grande valia a análise do contexto em que ocorrem os estigmas como também a consideração do teor de vida ou do comportamento geral da pessoa estigmatizada. Se o exercício das virtudes (amor a Deus e ao próximo, espírito de penitência, prática da oração) é notório, pode-se crer que os estigmas são a resposta do Senhor Deus à piedade do(a) seu(sua) servo(a).

Ainda se deve notar que nem todas as chagas que aparecem no corpo humano podem ser tidas como estigmas. Geralmente os estigmas aparecem e desaparecem instantaneamente (podem aparecer, por exemplo, na noite de Quinta para Sexta-feira e desaparecer na noite seguinte, devendo o mesmo fenômeno reaparecer na semana seguinte). Além disto, os estigmas não são acompanhados de supuração; são persistentes, apesar de todos os tratamentos e cuidados médicos que se lhe dispensem.

Pergunta-se agora:

3.  Qual o significado religioso dos estigmas?

Antes do mais, é de notar o seguinte: na medida em que são autênticos fenômenos sobrenaturais (questão que deve ser cuidadosamente investigada), os estigmas não são essenciais a uma vida santa; a prática das virtudes, mesmo em grau heróico, não leva necessariamente à produção de estigmas.

Quando ocorrem e são genuínos dons de Deus, revestem-se de duplo significado:


Participação física da Paixão de Cisto, correspondente a um anseio da pessoa piedosa. O Senhor concede a fiéis que se devotam a reconhecer seu Amor Crucificado, a graça de trazer em seu corpo os vestígios da Paixão de Cristo.

Essa  participação da Paixão do Senhor tem efeito de santificação não só em favor da pessoa estigmatizada, mas também em favor do próximo, segundo diz São Paulo: “Completo em minha carne o que falta à Paixão de Cristo em favor do seu Corpo, que é a Igreja” (Cl 1,24). Na verdade, ninguém pode acrescentar algum valor à Paixão de Cristo  Infinitamente meritória, mas todo cristão pode dar a essa Paixão a moldura própria da sua personalidade, pode estendê-la ao seu respectivo “aqui e agora” em favor dos irmãos ou numa atitude corredentora. Na  Comunhão dos Santos cada qual pode ser útil aos irmãos na medida em que se configura a Cristo Redentor.

4.  Casos Concretos

À guisa de complemento, vão apresentados alguns casos concretos de estigmatização, tidos como autênticos uns (não, porém, artigos de fé), duvidosos outros.

4.1. Casos tidos como autênticos

4.1.1. São Francisco de Assis (1181- 1226)


Aos 14 de setembro de 1224, festa da Exaltação da Santa Cruz, enquanto rezava no eremitério do Monte Alverne, Francisco teve a visão de um Serafim, sobre o qual brilhava o Crucificado. Quando a imagem desapareceu, Francisco sentiu “o coração arder de amor, enquanto na sua carne estavam impressos os sinais da Paixão do senhor; apareceram nas suas mãos e nos seus pés as marcas dos cravos: além disto, trazia no costado uma fenda como se tivesse sido atingido por uma lança; a túnica e o calção do santo se achavam
manchados de sangue. É Tomás de Celano, o biógrafo mais famoso de Francisco, quem o narra (Vita I Parte II, Cap. II, p. 93). S. Boaventura (+ 1274) oferece relato semelhante em Legenda Maior, cap. XIII, p.2. Testemunhas oculares confirmam o fato, pois o puderam observar no cadáver do Santo.

Imediatamente após o falecimento de Francisco, Frei Elias escreveu ao Provincial da França com grande alegria:

“Anuncio-vos uma grande alegria, ou mesmo um novo milagre. Desde a origem do mundo, nunca se ouviu contar tão maravilhosa coisa, a não ser do Filho de Deus, que é Cristo nosso Deus. Com efeito; muito antes da sua morte, o nosso Pai e Irmão apareceu crucificado, trazendo em seu corpo as cinco chagas, que são realmente os estigmas de Cristo: as suas mãos e os seus pés tinham, por assim dizer, furos devidos a pregos cravados na carne… ao passo que o seu costado parecia ter sido golpeado por uma lança, deixando as marcas de sangue” (S. Boaventura, Legenda Maior Lectio tertia).

A notícia dos estigmas de S. Francisco é tão documentada por testemunhas próximas ao fato que os críticos julgam não os poder pôr em dúvida. É, sim, possível discutir a configuração desses estigmas, pois os relatos nem sempre concordam entre si. É razoável, pois, acreditar que Francisco, ao contemplar assiduamente a Paixão do Senhor, foi agraciado com as chagas decorrentes dessa Santa Paixão.

4.1.2.  Santa Catarina de Sena (1347 – 1380)


Parece que não teve estigmas visíveis, mas chagas internas.

A biografia de Catarina foi escrita por testemunhas fidedignas, como por exemplo, o Bem-aventurado Raimundo de Cápua, confessor da Santa e, posteriormente, Mestre Geral da Ordem Dominicana; verdade é que a admiração de Raimundo por Catarina levou o biógrafo a certos exageros, mas julga-se que, em substância, o que ele refere é fidedigno.

Desde criança, Catarina foi muito atraída por Jesus; retirava-se numa gruta para rezar a sós durante horas. Fez-se irmã da Ordem Terceira de S. Domingos, e teve visões e êxtases que repercutiam sobre o seu corpo, o qual se enrijecia e até levitava.

Recebeu estigmas internos, ou seja, as dores dos estigmas. Eis como o Bem-aventurado Raimundo o descreve na qualidade de testemunha ocular:

Catarina estava na capela de S. Sixtina em Pisa. Recebeu a S. Comunhão e, como relatam as pessoas presentes na capela, ela estendeu os braços e as mãos: ficou radiante de luz e caiu por terra, como se tivesse sido mortalmente ferida. Pouco depois recuperou os sentidos.

Então, conta o Bem-aventurado Raimundo, ela chamou seu confessor, e em voz baixa lhe disse: “Saiba, ó Pai, que pela misericórdia de Deus, trago no meu corpo os estigmas de Jesus. Vi o Senhor pregado à Cruz: das cicatrizes de suas sacratíssimas chapas desceram cinco filetes de sangue, dirigidos respectivamente às mãos, aos pés e ao coração. Ciente do mistério, exclamei logo: “Ah, Senhor meu Deus, eu Te peço que não apareçam essas cicatrizes na superfície do meu corpo”. Enquanto eu o dizia, antes que os filetes chegassem a mim, a sua cor de sangue se transformou em cor refulgente, e, sob a forma de luz pura, chegavam aos cinco pontos do meu corpo, isto é, às mãos, aos pés e ao coração”.

Perguntou-lhe então o Bem-aventurado Raimundo: “Nenhum filete chegou ao lado direito?”.  Respondeu ela: “Não, mas sim ao lado  esquerdo, acima do meu coração – aquela luz que saia do lado direito de Jesus, feriu-me diretamente”. Continuou o Bem-aventurado Raimundo: “Sentes dor nesses cinco pontos?”. Ela, após profundo suspiro, respondeu: “É tal a dor que sinto nesses cinco pontos, especialmente no coração, que, se o Senhor não fizer outro milagre, não me parece possível que eu possa subsistir, escapando da morte dentro de poucos dias”.

Após a morte de Catarina, o Pe. Prior do Convento da Minerva escreveu ao Bem-aventurado Raimundo para dizer-lhe que ele e muitas outras testemunhas tinham visto as chagas no corpo da Santa por ocasião das suas exéquias. Além disto, no pé de Catarina que se conserva em Veneza, se observa a marca das chagas: o mesmo se dá na mão da Santa que é guardada no Convento de S. Sixto em Roma.

Fonte: Paraclitus

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'A paz esteja nesta casa!'

Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: e quando verei a face de Deus?
Salmo 41


Evangelho do dia: (Lc 4,24-30)

Jesus, vindo a Nazaré, disse ao povo na sinagoga: 24“Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”.


28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.

Mensagem do dia:
"Tenhamos sempre horror ao pecado mortal e nunca deixemos de caminhar na estrada da santa eternidade."
Padre Pio


AVISOS:

 Segunda-feira - Estudo Bíblico às 20:00h
                                       
Terça-feira -Missa - 19:30h
                  Celebrante: Pe. Agostinho

Quarta-feira - Via Sacra - 19:30h

Quinta-feira - Missa - 07:00h
                     Celebrante: Pe. Danilo
Adoração o dia todos.
Consagrada à Adoração às 19:30h
                    Campanha de Oração Pelas Famílias
                    Grupo Fanuel - Participação Especial: Aldemar Rios e Aloisio Souza

Sexta-feira - Missa às 19:30h
                    Celebrante: Pe. Emanoel Vergne

Sábado -  Terço da Família às 18:00h

Domingo - Santa Missa às 10:00h 
                  Celebrante: Pe. Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Quantas vezes por dia podemos comungar?

Antigamente, só uma vez: esta disposição da Igreja pretendia evitar a rotina e a diminuição do fervor

 

Pergunta:

Caro Pe. Angelo, meu nome é Carlo e eu tenho algumas dúvidas sobre as disposições da Igreja relativas à Santíssima Eucaristia:

1. Quantas vezes por dia podemos comungar? A pergunta surge porque eu vejo quase todos os dias uma pessoa (que já tem uma idade avançada) comungando várias vezes. O que eu sabia é que podemos receber a Santíssima Comunhão uma vez por dia ou, em casos excepcionais, duas vezes.

2. A Igreja nos pede uma hora de jejum antes da Santa Missa. Há também disposições sobre tempo de jejum depois da Santíssima Comunhão?

Agradeço pela atenção e envio um grande abraço de Trieste.

Louvado seja Jesus Cristo, para sempre seja louvado!


Resposta do Pe. Angelo:

Caro Carlo,

1. O Código de Direito Canônico, no cânon 917, diz: "Quem já recebeu a Santíssima Eucaristia pode recebê-la uma segunda vez no mesmo dia, mas somente durante a celebração eucarística da qual participa". Portanto, qualquer pessoa pode receber a Sagrada Comunhão uma segunda vez no mesmo dia, desde que seja durante a missa.

2. Comungar mais do que duas vezes não é permitido. No passado, só podíamos comungar uma vez por dia. Esta disposição da Igreja pretendia evitar a rotina e a diminuição do fervor.

3. Não existem disposições sobre tempo de jejum após a comunhão. As normas litúrgicas preveem um momento de silêncio durante e após a celebração da missa. De acordo com os teólogos, a presença de Jesus no sacramento dura entre 10 e 15 minutos. Então, é esse o tempo que convém reservar para fazer adoração e permanecer em verdadeira comunhão.

4. A sua pergunta me dá a oportunidade de recordar a necessidade de estarmos com nosso Senhor depois que recebemos a hóstia consagrada. Veja o que diz a instrução "Inestimabile donum" (03/04/1980): "Recomende-se que os fiéis não descuidem, após a Comunhão, o agradecimento justo e adequado, seja na própria celebração, com um tempo de silêncio, com um hino ou com outro canto de louvor, seja depois da celebração, permanecendo em oração durante um período oportuno de tempo" (nº 17). Infelizmente, muitos sequer conhecem esta disposição.

5. Quanto à conveniência e à necessidade de se estar durante mais tempo em silêncio e em comunhão recolhida com o Senhor, a encíclica “Mediator Dei” nos diz: "Afastam-se do reto caminho aqueles que, mais atentos às palavras do que ao pensamento, dizem e ensinam que, encerrada a missa, não se deve estender o agradecimento... Esses atos, na verdade, próprios de cada um, são absolutamente necessários para se desfrutar muito mais abundantemente de todos os tesouros sobrenaturais de que é rica a Eucaristia e para transmiti-los aos outros de acordo com as próprias necessidades... Por que, então, não haveríamos de louvar aqueles que persistem na íntima familiaridade com o divino Redentor, não só para demorar-se com Ele suavemente, mas, em especial, para lhe pedir ajuda a fim de retirar da alma tudo o que pode diminuir a eficácia do Sacramento, de modo a fazerem tudo aquilo que venha a favorecer a presentíssima ação de Jesus? Instamo-los, pois, a fazê-lo. Assim, intimamente juntos de Cristo, procuramos quase submergir em sua santíssima alma e unir-nos a ele para participar dos atos de adoração com que oferece à Trindade o mais grato e agradável tributo" (nº 120-123).

6. De acordo com os mestres da vida espiritual, o agradecimento ou recolhimento após a Eucaristia é um dos momentos mais santificantes da vida espiritual. Escreve Santo Afonso: "O diretor espiritual aconselha que, depois da Comunhão, nos detenhamos em agradecimento. Há muito poucos diretores espirituais que recomendam a ação de graças assiduamente, que inculcam o ato de agradecimento durante um espaço de tempo considerável. A razão é que há muito poucos sacerdotes que fazem esse agradecimento e, por isso, se envergonham de recomendar aos outros aquilo que eles próprios não fazem. A ação de graças, normalmente, deveria durar uma hora. Faça-se ao menos meia hora, em que a alma se exercite no amor e na confiança" (Praxis Confessarii, IX, 5,155).

Faço minha a sua saudação religiosa, rezo por você e o abençoo!

Pe. Angelo

Fonte: Aleteia