quarta-feira, 12 de março de 2014

Irmã Dulce será tema nas salas de aula das escolas municipais


Como parte das comemorações pelo centenário de nascimento de Irmã Dulce, a freira baiana estará entre os temas trabalhados nas salas de aula das mais de 400 escolas municipais de Salvador ao longo do ano de 2014. A iniciativa integra o projeto A Via Sagrada do Anjo  Bom da Bahia, uma parceria da Secretaria Municipal da Educação com as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID).

“Esse projeto dá início a um trabalho junto aos estudantes que será colhido no futuro. A ideia é criar uma verdadeira teia em que os jovens e as futuras gerações possam compreender a importância de Irmã Dulce como referência de amor ao próximo, tolerância, respeito à diversidade e resgate da autoestima. Que possamos ter muitos outros mitos da Bahia estudados em sala de aula”, declara Osvaldo Gouveia, assessor de Memória e Cultura da OSID.

Anjo Bom


Nascida em 26 de maio de 1914, na cidade de Salvador, Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes começou a manifestar interesse pela vida religiosa desde cedo, ainda no início da adolescência. Aos 13 anos de idade, já atendia doentes no portão de sua casa, no bairro de Nazaré. Em 1933, a jovem ingressa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Convento de Nossa Senhora do Carmo, em São Cristóvão (Sergipe). No mesmo ano recebe o hábito e adota, em homenagem à sua mãe, o nome de Irmã Dulce. Sempre com muita fé, coragem e solidariedade, o Anjo Bom inicia um trabalho assistencial nas comunidades carentes, sobretudo nos Alagados, conjunto de palafitas que se consolidara na parte interna do bairro de Itapagipe, na capital baiana.

Em 1949, Irmã Dulce ocupa um galinheiro ao lado do convento, após a autorização da sua superiora, com os primeiros 70 doentes. A iniciativa deu início à criação das Obras Sociais Irmã Dulce, consideradas hoje o maior complexo de saúde 100% SUS do Norte-Nordeste, com cerca de cinco milhões de atendimentos ambulatoriais por ano. Irmã Dulce morreu no dia 13 de março de 1992, aos 77 anos e atualmente está em processo de canonização. Para ser canonizada (declarada Santa) é necessária a comprovação de mais um milagre atribuído à freira baiana.

Fonte: Arquidiocese de Salvador

Nenhum comentário:

Postar um comentário