sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pentecostes segundo o Catecismo da Igreja Católica


37.1 Pentecostes dia da efusão do Espírito Santo
§696 O fogo. Enquanto a água significa o nascimento e a fecundidade da Vida dada no Espírito Santo o fogo simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo O profeta Elias, que “surgiu como um fogo cuja palavra queimava como uma tocha” (Eclo 48,1), por sua oração atrai o fogo do céu sobre o sacrifício do monte Carmelo, figura do fogo do Espírito Santo que transforma o que toca. João Batista, que caminha diante do Senhor com o espírito e o poder de Elias” (Lc 1,17), anuncia o Cristo como aquele que “batizará com o Espírito Santo e com o fogo” (Lc 3,16), esse Espírito do qual Jesus dirá “Vim trazer fogo à terra, e quanto desejaria que já estivesse acesso (Lc 12,49). É sob a forma de línguas “que se diriam de fogo” o Espírito Santo pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si. A tradição espiritual manterá este simbolismo do fogo como um dos mais expressivos da ação do Espírito Santo Não extingais o Espírito” (1Ts 5,19).
§731 No dia de Pentecostes (no fim das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo se realiza na efusão do Espírito Santo, que é manifestado, dado e comunicado como Pessoa Divina: de sua plenitude, Cristo, Senhor, derrama em profusão o Espírito.
§1287 Ora, esta plenitude do Espírito não devia ser apenas a do Messias; devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Por várias vezes Cristo prometeu esta efusão do Espírito, promessa que realizou primeiramente no dia da Páscoa. e em seguida, de maneira mais marcante, no dia de Pentecostes. Repletos do Espírito Santo, os Apóstolos começam a proclamar “as maravilhas de Deus” (At 2,11), e Pedro começa a declarar que esta efusão do Espírito é o sinal dos tempos messiânicos. Os que então creram na pregação apostólica e que se fizeram batizar também receberam o dom do Espírito Santo

§2623 NO TEMPO DA IGREJA
No dia de Pentecostes, o Espírito da promessa foi derramado sobre os discípulos, “reunidos no mesmo lugar” (At 2,1), esperando-o, “todos unânimes, perseverando na oração” (At 1,14). O Espírito, que ensina a Igreja e lhe recorda tudo o que Jesus disse, vai também formá-la para a vida de oração.

P.37.2 Pentecostes dia da manifestação pública de Jesus
§767 “Terminada a obra que o Pai havia confiado ao Filho para realizará na terra, foi enviado o Espírito Santo no dia de Pentecostes para santificar a Igreja permanentemente.” Foi então que “a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação”. Por ser “convocação” de todos os homens para a salvação, a Igreja é, por sua própria natureza, missionária enviada por Cristo a todos os povos para fazer deles discípulos.

§1076 A ECONOMIA SACRAMENTAL No dia de Pentecostes, pela efusão do Espírito Santo, a Igreja é manifestada ao mundo. O dom do Espírito inaugura um tempo novo na “dispensação do mistério”: o tempo da Igreja, durante o qual Cristo manifesta, toma presente e comunica sua obra de salvação pela liturgia de sua Igreja, “até que ele venha” (1 Cor 11,26). Durante este tempo da Igreja, Cristo vive e age em sua Igreja e com ela de forma nova, própria deste tempo novo. Age pelos sacramentos; é isto que a Tradição comum do Oriente e do Ocidente chama de “economia sacramental”; esta consiste na comunicação (ou “dispensação”) dos frutos do Mistério Pascal de Cristo na celebração da liturgia “sacramental” da Igreja. Por isso, importa ilustrar primeiro esta “dispensação sacramental” (Capítulo I). Assim aparecerão com mais clareza a natureza e os aspectos essenciais da celebração litúrgica (Capítulo II.).
P.37.3 Pentecostes dia da plena revelação da Trindade
§732 Nesse dia é revelada plenamente a Santíssima Trindade. A partir desse dia, o Reino anunciado por Cristo está aberto aos que crêem nele; na humildade da carne e na fé, eles participam já da comunhão da Santíssima Trindade. Por sua vinda e ela não cessa, o Espírito Santo faz o mundo entrar nos “últimos tempos”, o tempo da Igreja, o Reino já recebido em herança, mas ainda não consumado:
Vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontramos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, pois foi ela quem nos salvou.

Fonte: Franciscanos

Carta a Deus

Como podemos iluminar os outros, se nossa luz é fraca?

Querido Deus:

Hoje, saí cedo para caminhar. A cada passo, pensava: às vezes, andamos na beira do precipício por ti, Senhor, e nem sempre sabemos o que fazer. Só caminhamos e caminhamos, pensando no teu amor, na tua presença. O que queres de nós?

De repente, Tu nos fazes mergulhar em um mundo no qual não queremos estar. É um lugar escuro, cheio de dificuldades. Parece que não há amor nem esperança ao nosso redor. São situações para as quais não encontramos saídas. Cada vez que te digo isso, sinto que me respondes: “Continue caminhando”.

São muitas as pessoas que me contam seus problemas. Elas me procuram talvez por terem lido algum dos meus livros. Vivem cercadas de escuridão. Costumo ficar impressionado. E me pergunto: por que permites isso? Por que este sofrimento?

Há muitos anos, decidi parar de me questionar e dedicar-me a confiar. Como poderíamos compreender que somos simples mortais? Mas a verdade é que nem sempre consegui ficar tranquilo e confiar.

Hoje é um desses dias em que fiquei inquieto. Curiosamente, enquanto caminhava, pareceu-me encontrar as respostas. Todas essas pessoas, por estar submersas em problemas, esqueceram algo fundamental, ou seja, o que elas realmente são: filhos teus; portadores do teu amor; mensageiros da esperança. Este é um selo que nunca perderemos.

Somos pequenas luzes que Tu colocas nestes terríveis lugares, para que os iluminemos. Nem sempre percebemos isso, porque vivemos submersos nas dificuldades. Queres que te levemos aos outros, que sejamos teus braços, teus pés, tua voz.

Se tivéssemos consciência do que esperas de nós, tudo seria mais simples. Poderíamos perdoar e amar. Abraçar o necessitado.

Talvez precisemos da certeza de um propósito para acolher a esperança e espalhá-la pelo mundo. Bem, não sei por que te conto estas coisas.

De repente, achei em minha Bíblia a resposta e acabei compreendendo: “Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus.” (Mt 5, 13-16).



Sempre me lembro daquela jovem que chegou um dia ao meu escritório para pedir demissão; “Alguém a tratou mal?”, perguntei-lhe, surpreso. “Pelo contrário – respondeu ela –, todos foram muito bons comigo”. “Então, por que você quer ir embora?”, perguntei-lhe, sem entender. Ela sorriu com entusiasmo e disse: “É que quero ir atrás de um ideal. Quero dedicar minha vida a algo grande, que realmente valha a pena”.

Alguns anos depois, encontrei-a na saída da Missa e lhe perguntei: “Valeu a pena?”. Ela estava radiante e respondeu, emocionada: “Eu voltaria a fazer isso outras mil vezes! Sempre vale a pena viver para Deus”.

A resposta agora é evidente. Precisamos ser luz que ilumine os outros. Mostrar-lhes o caminho para levá-los a Ti. Mas, se somos uma vela fraca, tênue, como fazê-la voltar a brilhar?

Tu pareces responder com clareza: “É muito fácil: recupere a graça, tenha vida de oração, faça boas obras, viva em Mim... e eu serei a sua luz”.

(Por Claudio de Castro, em Publicaciones Católicas)

Fonte: Aleteia

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'​A paz esteja nesta casa!'
​​​
O Senhor é o grande Rei de toda a terra.
Salmo 46

Evangelho do dia: (Jo 16,20-23a)

20“Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. 21A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo.

22Também vós agora sentis tristeza, mas eu hei de ver-vos novamente e o vosso coração se alegrará, e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria. 23aNaquele dia, não me perguntareis mais nada”.

Mensagem do dia:
"São essenciais, na vida cristã, a oração, a humildade, a caridade para com todos: este é o caminho para a santidade."
Papa Francisco


AVISOS:

Sexta-feira -  19:30h - Santa Missa
                                     Presidente da celebração: Padre Emanoel Vergne
                   

Sábado -  06:30h – Ofício de Nossa Senhora
                08:30h –  Catequese 1ª Eucaristia
               19:00h - Coroação de Nossa Senhora

Domingo - 10h - Santa Missa (Quilo do Amor)
                            Presidida por Pe,  Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Garanta sua camisa!!!


Forró do Amarante 2014


Enquete nova em nosso blog


Foi aberta hoje uma nova enquete em nosso blog.
Não deixe de participar, queremos saber sua opinião.

Qual assunto mais atrai seu interesse ao nosso blog?

Responda na barra de informações ao lado.


A mais antiga oração de Nossa Senhora

Para pedir que a Santa Mãe de Deus nos livre de todos os perigos

Em 1927, no Egito, foi encontrado um fragmento de papiro que remonta ao século III. Este fragmento continha a mais antiga oração a Nossa Senhora que se conhece. Eis a oração:


“À vossa proteção recorremos, Santa Mãe de Deus.

Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades,

mas livrai-nos sempre de todos os perigos,

ó Virgem gloriosa e bendita!”.

Fonte: Aleteia

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'​A paz esteja nesta casa!'
O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.
Salmo 97

Evangelho do dia: (Jo 16,16-20)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.

18Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”. 19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’

20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”.

Mensagem do dia:
"Quem a tudo renuncia, tudo receberá."
São Francisco de Assis


AVISOS:

Quinta-feira - 07:00h – Santa Missa
                                      Presidida por: Pe. Danilo
                                      Após  a  Missa,  Adoração  o  dia  todo.
                                      19:30h – Noite de Louvor e Adoração

Sexta-feira -  19:30h - Santa Missa
                                     Presidente da celebração: Padre Emanoel Vergne
                   

Sábado -  06:30h – Ofício de Nossa Senhora
                08:30h –  Catequese 1ª Eucaristia
                19:00h - Coroação de Nossa Senhora

Domingo - 10h - Santa Missa (Quilo do Amor)
                           Presidida por Pe,  Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Oração das crianças à Mãezinha do Céu

A simplicidade e grandeza da oração dos pequeninos

Oração das crianças à Mãezinha do Céu

Ó Mãezinha do Céu,
de manto celeste,
sorria e escute
meu pequeno canto.

Com suas mãos brancas,
abençoe os bons e os tristes
que não são felizes.

Proteja meu papai,
minha mamãe
e minha casa.

Ó doce e piedosa,
ó Virgem Maria!

(Fonte: Il Pellegrino de Padre Pio - Facebook)

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'​A paz esteja nesta casa!'
​​
Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
Salmo 148

Evangelho do dia: (Jo 16,12-15)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:

12“Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. 13Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará.

14Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. 15Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”.

Mensagem do dia:
"A maior alegria de um pai é que os filhos se amem, formem um só coração e uma só alma. Não fostes vós que me escolhestes, mas o pai celeste que, na minha primeira missa, me fez ver todos os filhos que me confiava"
Padre Pio


AVISOS:
Quarta-feira - 19h – Terço em família nas casas
                           
Quinta-feira - 07:00h – Santa Missa
                                      Presidida por: Pe. Danilo
                                     Após  a  Missa,  Adoração  o  dia  todo.
                      19:30h – Noite de Louvor e Adoração

Sexta-feira -  19:30h - Santa Missa
                                     Presidente da celebração: Padre Emanoel Vergne
                   

Sábado -  06:30h – Ofício de Nossa Senhora
                 08:30h –  Catequese 1ª Eucaristia
                19:00h - Coroação de Nossa Senhora

Domingo - 10h - Santa Missa (Quilo do Amor)
                            Presidida por Pe,  Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria

terça-feira, 27 de maio de 2014

Milhares de fiéis se reuniram para celebrar o centenário da Bem-aventurada Dulce dos Pobres

Emoção e fé marcaram as homenagens ao centenário de nascimento da Bem-aventurada Dulce dos Pobres neste domingo (25). Por volta das 16h, milhares de fiéis se reuniram em frente à Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim e seguiram em procissão até a Praça Irmã Dulce (Largo de Roma), onde foi celebrada uma missa, presidida pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Clique aqui e confira a homilia!

“A Bem-aventurada Dulce dos Pobres é um marco, um referencial. As ações de Irmã Dulce mudaram a história porque ela fez o que estava ao seu alcance, sabendo motivar outras pessoas”, afirmou Dom Murilo.

Além de padres, religiosos e leigos, autoridades civis e militares também participaram da celebração. “Valorizar o trabalho da Beata é bom para que outros tenham essa mesma postura. Ela é um exemplo. Eu acho que a OSID [Obras Sociais Irmã Dulce] mantêm o espírito daquilo que ela fez aos mais carentes. O exemplo dela deve inspirar muita gente”, disse o governador do Estado, Jacques Wagner.
Para o padre Antônio Maria, a Bem-aventurada Dulce dos Pobres deve ser vista como um ideal. “Ela é um ideal neste mundo tão cheio de ídolos. Ela não é um ídolo. Ela é um ideal de amor, de caridade, de entrega. Ela é o Evangelho vivido, porque o Evangelho é amor”, afirmou o sacerdote.

Devota fervorosa de Irmã Dulce, a aposentada Amélia Barbosa, de 65 anos, participou com amor das homenagens. “Eu faço parte do grupo geriátrico, oferecido pela OSID, que mudou a minha vida. Não posso perder nada que diga respeito à Irmã Dulce. Temos muito o que agradecer à ela”, disse.

O jovem da Paróquia Nossa Senhora dos Alagados e São João Paulo II, Leonardo dos Santos Martins, de 20 anos, também aproveitou o domingo para festejar o centenário da Bem-aventurada. “Eu sou devoto por tudo o que ela fez pelos doentes, pelos pobres, os tirando das ruas. O exemplo de fé dela, a simplicidade, a humildade e o respeito são o que eu mais admiro nela”, contou.

Fotos: Sara Gomes

Fonte: Arquidiocese de Salvador

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Jornal São Salvador – maio 2014

Duas fotos tiradas em nossa comunidade (Comunidade São Filipe) saem na publicação de maio do Jornal São Salvador.

O que significa ser “pobre em espírito”?

A pobreza em si não é um bem e nem mesmo uma situação de elevação espiritual do cristão

Nas bem-aventuranças, diz-se “Bem-aventurados os pobres em espírito”, mas o que significa ser pobre em espírito? 
O discurso revolucionário do cristianismo, que marca uma reversão de todos os valores tradicionais, é o famoso discurso da montanha, que encontramos em Mateus capítulo 5. Analizando atentamente todo o seu conteúdo, facilmente nos damos conta de que todas as nove bem-aventuranças relatadas pelo evangelista se resumem na primeira: “Bem-aventurados os pobres em espírito”. Todas as outras são uma consequência e uma explicação desta.

O reconhecer-se pobre, frágil, não é, porém, um estado sociológico, mas uma disposição interior que deve moldar o nosso agir em qualquer estado que possamos nos encontrar. A pobreza em si não é um bem e nem mesmo uma situação de elevação espiritual do cristão. O apelo à pobreza não tem um significado somente material, mas é um apelo a ter consciência dos próprios limites, das próprias misérias interiores, da necessidade de redescobrir a importância da humildade, da nossa total dependência de Deus.

Lembremos que o primeiro pobre foi Cristo, que, como nos lembra São Paulo, mesmo sendo rico, fez-se pobre por nós. Na primeira bem-aventurança devemos sentir forte o convite a seguir Jesus que não encontrou lugar em Belém, não teve uma pedra para repousar a cabeça, foi morto pobre em uma cruz. A pobreza proclamada por Jesus deve ser a característica e o emblema não de um, mas de toda a Igreja.

Fonte: Aleteia

Coroação de Nossa Senhora


Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'​A paz esteja nesta casa!'
O Senhor ama seu povo de verdade.
Salmo 149

Evangelho do dia: (Jo 15,26–16,4a)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15,26“Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim.

27E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora”.

Mensagem do dia:
"Habitue-se a ouvir a voz do seu coração. É através dele que Deus fala conosco e nos dá a força que necessitamos para seguirmos em frente, vencendo os obstáculos que surgem na nossa estrada"
Irmã Dulce


AVISOS:

 Segunda-feira -  15h – Legião de Maria.
                            19h – AA
                            20h – Preparação pais e padrinhos para o batismo
                                        
Terça-feira - 19h - Preparação pais e padrinhos para o batismo
                      19:30h – Celebração da Palavra 

Quarta-feira - 19h – Terço em família nas casas
                           
Quinta-feira - 07:00h – Santa Missa
                                      Presidida por: Pe. Danilo
                                     Após  a  Missa,  Adoração  o  dia  todo.
                      19:30h – Noite de Louvor e Adoração

Sexta-feira -  19:30h - Santa Missa
                                    Presidente da celebração: Padre Emanoel Vergne
                   

Sábado -  06:30h – Ofício de Nossa Senhora
                08:30h –  Catequese 1ª Eucaristia

Domingo - 10h - Santa Missa (Quilo do Amor)
                           Presidida por Pe,  Danilo

 A paz de Jesus e o amor de Maria

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Comunidade Ascensão do Senhor, na Engomadeira, está em festa

Animados pela fé, a Comunidade Ascensão do Senhor (Engomadeira), da Paróquia São Gonçalo do Retiro, celebra a sua festa de 24 de maio a 1º de junho, com o tema A alegria de evangelizar. O ponto alto das comemorações acontece no dia 1º, quando será realizada uma procissão às 16h e Missa Solene às 17h30, presidida pelo padre Emanoel Vergne. Mais informações pelo telefone (71) 3384-7397. Confira a programação completa:

24 de maio – Missa de abertura

Sub-tema: “A alegria que nasce da fé, se alimenta da esperança e dá frutos de caridade

Horário: 20h

Oferta: devolução dos envelopes da campanha de doação

25 de maio – Noite da juventude

Sub-tema: “Jovens, vós sois a esperança da Igreja”

Horário: 17h

Oferta: açúcar

26 de maio – Noite das crianças

Sub-tema: “A alegria do Senhor é a nossa força”

Horário: 19h

Oferta: macarrão

27 de maio –  Noite de louvor com o Grupo da Oração Carismática

Sub-tema: “Servo bom e fiel, participa da alegria do meu Senhor” (Mt 26, 21).

Horário: 20h

Oferta: café

28 de maio – Noite Mariana com o Terço dos Homens

Sub-tema: “Maria, a Mãe da Evangelização”

Horário: 20h

Oferta: produtos de higiene pessoal (papel higiênico, creme dental e sabonete)

29 de maio – Missa pelas famílias

Sub-tema: “Viver a alegria do Evangelho na família”

Horário: 19h30

Oferta: leite em pó

30 de maio (sexta-feira) – confissões e missa com bênção para os idosos, enfermos e profissionais da saúde

Sub-tema: “Viver a alegria no sofrimento”

Confissões: 14h30

Missa com Unção dos Enfermos: 16h30

Oferta: biscoitos e óleo

31 de maio (sábado) – Coroação de Nossa Senhora

Sub-tema: “Minha alma glorifica o Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador” (Lc 1, 45)

Horário: 20h

Oferta: arroz e feijão

1º de junho (domingo) – Dia Festivo

5h – alvorada

6h – lavagem da Igreja com café comunitário

16h – procissão

17h30 – Missa Solene da Ascensão do Senhor, presidida pelo padre Emanoel Vergne.

Papas à prova de balas?

A arriscada decisão de Francisco de viajar à Terra Santa evoca os riscos que todo cristão é chamado a assumir


Quem não se lembra da cena do filme “Matrix” em que o herói se desvia das balas? Neo, interpretado por Keanu Reaves, dribla milagrosamente e em câmera lenta a saraivada de balas que passa ao lado dele sem lhe causar nenhum dano.

O papa João Paulo II não conseguiu driblar a bala em 13 de maio de 1981, mas atribuiu a sua sobrevivência à intercessão milagrosa da Virgem Maria. E o papa Francisco? Será que ele está cortejando o perigo ao recusar o papamóvel blindado em sua próxima visita à Terra Santa? Uma enorme operação de segurança está sendo montada para essa visita. Mas não teria sido mais prudente usar também o papamóvel à prova de balas?

O papa Francisco decidiu que não. Ele disse que quer ficar o mais próximo possível das pessoas. Essa decisão não o coloca perto das pessoas só fisicamente: ao evitar o papamóvel à prova de balas, ele se coloca mais perto das pessoas comuns também simbolicamente. Mas será que esse gesto humilde vale o risco?

A chance de perigo parece pequena, mas o papa Francisco vai visitar uma região altamente volátil, em que o extremismo religioso abunda e o ódio ao cristianismo, por parte de radicais tanto judeus quanto muçulmanos, está presente em toda parte. Basta um louco portando uma arma...

Nos primeiros 14 meses de pontificado, Francisco se revelou o mestre dos gestos simbólicos. Suas ações falam mais alto do que as suas palavras. Aliás, quando fala de improviso, quando se recusa a ler homilias escritas, quando dá entrevistas repentinas ou faz telefonemas inesperados, as palavras de Francisco são muitas vezes mal compreendidas, mal interpretadas e mal reproduzidas. Seus gestos simbólicos, porém, falam por si: eles mostram, em vez de apenas contar. Eles revelam o Evangelho de uma forma verdadeiramente profética.

Ao recusar o papamóvel à prova de balas, Francisco não apenas se aproxima das pessoas, mas mostra que a vida de fé é uma vida de risco. Ele sai da zona de conforto: esta é a marca do verdadeiro cristianismo. Assumir riscos ​​faz parte. Basta olhar para o ministério de Jesus e para a vida dos santos. Um exemplo notável é o do primeiro predecessor de Francisco, São Pedro, ao sair do barco de pesca naquela noite tempestuosa e andar sobre as águas.

Jesus chama cada um dos seus seguidores a “caminhar sobre as águas”, a sair da zona de conforto, a assumir alguns riscos e a aprender a andar guiado pela fé, não pela vista.

Podemos não ter a opção de recusar um carro à prova de balas, mas existem outras áreas da vida em que valorizamos a segurança e a comodidade. Podemos viver a tentação de comprometer a nossa fé para manter um emprego seguro, por exemplo; a tentação de manter silêncio sobre certas questões controversas para tentar garantir uma vida pacífica. Somos inclinados a trilhar o caminho fácil em vez do caminho da aventura, do desafio, da fé.

A coragem e a postura intransigente do papa nos lembram que o caminho da fé é um caminho arriscado; ativa e alegremente arriscado. Seguir a Cristo é uma grande aventura. E viver a aventura cristã é ouvir Jesus nos chamando a sair do nosso mundo ordinário para embarcar no emocionante seguimento do Senhor.

fonte: Aleteia

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'​A paz esteja nesta casa!'
​Vou louvar-vos, Senhor, entre os povos.
Salmo 56

Evangelho do dia: (Jo 15,12-17)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos.

14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que, então, pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”.

Mensagem do dia:
"O mundo é um livro, e quem fica sentado em casa lê somente uma página."
Santo Agostinho


AVISOS:
Sexta-feira -  19:30h - Santa Missa
                                 Presidente da celebração: Padre Emanoel Vergne
                   
Sábado -  06:30h – Ofício de Nossa Senhora
                   08:30h –  Catequese 1ª Eucaristia

Domingo - 10h - Santa Missa
                         Presidida por Pe. Agostinho

 A paz de Jesus e o amor de Maria

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Fins e Frutos da Missa


Na linha do pensamento e do significado profundo do Ofertório da Missa, é útil e salutar saber e meditar nos Fins e nos Frutos da Santa Missa.

Cada Missa que é celebrada ou oferecida pela Igreja, para além da intenção específica, tem quatro fins ou intenções gerais :

* Adoração. Na Missa adora-se a Deus, como criador de todas as coisas.

* Ação de Graças. Na Missa dá-se graças a Deus como um Pai generoso que abençoa abundantemente os Seus filhos.

* Contrição. Na Missa oferece-se a Deus o arrependimento pelas faltas contra um Deus misericordioso que se entregou pelos pecados de todos os homens.

* Petição. Na Missa pede-se a Deus que atenda as nossas necessidades, porque só Ele nos pode ajudar plenamente.

Por Frutos da Missa entendemos os efeitos que resultam da Missa para as pessoas que participam na celebração (recepção da graça, propiciação pelos pecados do mundo e satisfação da pena devida ao pecado), em contraste com os efeitos directamente referentes ao próprio Deus (culto e acção de graças).

Embora o Sacrifício da Missa tenha intrinsecamente um valor infinito, os seus frutos são limitados, de harmonia com as disposições e as capacidades das pessoas que os recebem.

Os Frutos da Missa são tradicionalmente classificados com a referência às pessoas que os recebem em :

* Frutos gerais os de que beneficia toda a Igreja dos vivos e dos já falecidos.

* Frutos especiais os de que beneficiam todos os que participam na celebração da Missa, pela contribuição para o Ofertório e pelo estipêndio de quem pede a Missa.

* Frutos pessoais os de que beneficia apenas o sacerdote celebrante.

* Frutos ministeriais os de que beneficiam aqueles por quem a Missa é celebrada.

Uma vez que o valor intrínseco da Missa é infinito, e os seus Frutos ministeriais beneficiam aqueles por quem é celebrada a Missa, mas de maneira limitada às sua disposições ou possibilidades, parece que se deveria sempre mandar celebrar a Missa por muitas intenções, ou por todas as almas do purgatório porque :

- Todas podem beneficiar sem prejuízo mútuo e na medida em que são capazes.

- Não limitamos a aplicação dos valores infinitos da Missa, nem alteramos nenhum dos outros Frutos da Missa.

- Não fazemos discriminação de pessoas, pois que há muitos familiares e amigos por quem nunca mandamos celebrar a Missa e que beneficiarão da Missa que for celebrada por todas as almas do Purgatório.

- Segundo estes princípios, uma pessoa falecida por quem é celebrada a Santa Missa, recebe tanto dos Frutos ministeriais dessa Missa, como receberia se essa Missa fosse celebrada por todas as almas do Purgatório, isto é, segundo a sua capacidade.

Porquê limitar os Frutos ministeriais de cada Missa ?

 A Missa foi instituída na Última Ceia, durante o banquete da Ceia Pascal.

 Parece que não faz sentido uma Missa sem Comunhão, e o Senhor disse "Tomai e comei".

 Mas a Comunhão supõe uma devida preparação, isto é, a ausência de pecado grave, porque nos une intimamente com Cristo e, com pecados graves não é possível qualquer união com Cristo.

Assim diz o Catecismo da Igreja Católica :

 1391.- A Comunhão aumenta a nossa união com Cristo. Receber a Eucaristia na comunhão traz consigo, como fruto principal, a união íntima com Cristo. De fato, o Senhor diz : "Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em Mim e Eu nele"(Jo.6,56).

 A vida de Cristo encontra o seu fundamento no «Banquete Eucarístico» : "Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também o que Me come viverá por Mim".

 Como alimento, a Comunhão, conserva e renova a vida da graça recebida no Baptismo, afasta-nos do pecado e perdoa os pecados veniais como diz o Catecismo da Igreja Católica :

 1394. - Tal como o alimento corporal serve para restaurar as forças perdidas, assim também a Eucaristia (Comunhão) fortifica a caridade que, na vida quotidiana, tende a enfraquecer; e esta caridade vivificada, apaga os pecados veniais. Dando-Se a nós, Cristo reaviva o nosso amor e torna-nos capazes de quebrar as ligações desordenadas às criaturas e radicar-nos n’Ele.

 A Comunhão não se pode receber em Pecado Mortal, porque isso seria mais um pecado de sacrilégio, profanação do Sagrado, mas, recebida na graça de Deus, ajuda a evitar os Pecados Mortais :

 1395. - Pela mesma caridade que acende em nós, a Eucaristia preserva-nos dos pecados mortais futuros. Quanto mais participarmos na vida de Cristo e progredirmos na sua amizade, mais difícil nos será romper com Ele pelo pecado mortal.

 Na Comunhão todos recebemos o Mesmo Corpo e o mesmo Sangue e ficamos mais unidos no mesmo e único Corpo : a Igreja, na qual ficamos incorporados no nosso Batismo.

Necessitamos, pois, de nos unirmos neste banquete da Comunhão para tornarmos mais forte a nossa união de membros num só e mesmo Corpo que é a Igreja.

1417. - A Igreja recomenda vivamente aos fiéis que recebam a sagrada Comunhão sempre que participem na celebração da Eucaristia (Missa); isso constitui para eles uma obrigação, ao menos uma vez por ano. 

Mas não esqueçamos que é necessário comungar com a alma em estado de graça, isto é, sem consciência de pecado grave.

Fonte: Universo Católico

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'​A paz esteja nesta casa!'

​Anunciai as maravilhas do Senhor entre todas as nações.
Salmo 95

Evangelho do dia: (Jo 15,9-11)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena”.


Mensagem do dia:
"As coisas de Deus são sempre difíceis, porque nos apegamos demais às coisas aqui da terra."
Padre Leo


AVISOS:

Quinta-feira - 07h - Missa
                                 Presidida por: Pe. Danilo
                      19:30h – Noite de Louvor e Adoração com o Grupo Fanuel

Sexta-feira -  19:30h - Santa Missa
                                 Presidente da celebração: Padre Emanoel Vergne
                   

Sábado -  06:30h – Ofício de Nossa Senhora
                   08:30h –  Catequese 1ª Eucaristia

Domingo - 10h - Santa Missa
                         Presidida por Pe. Agostinho

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A COMUNHÃO EUCARISTICA NA MÃO

Com reverência e dignidade:
 Em síntese: A Comunhão Eucarística foi ministrada nas mãos dos comungantes até o século IX. Verificaram-se, porém, abusos e irreverências, que levaram a Igreja a preferir dar a Eucaristia na boca dos fiéis. Em nossos dias a praxe antiga foi restaurada sob certas condições, que visam a garantir o respeito ao Ssmo. Sacramento. Uma Declaração recente da Santa Sé enfatiza o direito, dos fiéis, de receber a Comunhão na boca desde que o desejem.

Foi proposta à Congregação para o Culto Divino a seguinte pergunta:
«Nas dioceses em que é permitido distribuir a Comunhão nas mãos dos fiéis, pode o sacerdote ou o ministro extraordinário da S. Eucaristia obrigar os comungantes a receber a Comunhão nas mãos e não sobre a língua?»

Eis a resposta publicada no boletim Notitiae (março-abril de 1999), órgão oficial da Congregação para o Culto Divino:

«Dos documentos da Santa Sé depreende-se claramente que nas dioceses em que o pão eucaristico é depositado nas mãos dos fiéis, a estes fica absolutamente garantido o direito de o receber sobre a língua. Aqueles que obrigam os comungantes a receber a santa Comunhão unicamente nas mãos como também aqueles que recusam aos fiéis a Comunhão nas mãos nas dioceses que utilizam tal indulto, procedem contrariamente às normas estabelecidas.

Segundo as normas referentes à distribuição da Santa Comunhão, estejam os ministros ordínários e extraordinários particularmente atentos a que os fiéis consumam imediatamente a partícula consagrada, de modo que ninguém se afaste com as espécies eucarísticas nas mãos.

Em todo caso, é para desejar que todos tenham presente que a tradição secular consiste em receber a Comunhão sobre a língua. O sacerdote celebrante, caso exista perigo de sacrilégio, não dê a Comunhão nas mãos dos fiéis e exponha-lhes as razões por que assim procede». (Notitiae nº 392.393/1999)

Este texto nos dá a ocasião de percorrer as grandes linhas da história da Comunhão na mão.

 1. A Praxe mais antiga

Nos primeiros séculos, a Comunhão era colocada sobre a palma da mão dos fiéis para que a consumissem. Excetuavam-se apenas os casos de enfermidades, em que era freqüentemente depositada sobre a língua do comungante.

O mais antigo testemunho que se tem a tal respeito, é uma inscrição encontrada na Ásia Menor, dita "de Pectório" e datada do século II. Eis os seus dizeres simbolistas:

"Ó estirpe divina do Peixe Celeste... recebe o alimento doce como o mel do Salvador dos santos; come segundo a tua fome; traze o Peixe nas mãos".

Nesta passagem, o "Peixe" designa simbolicamente o Senhor Jesus. Sabe-se que o Peixe (em grego, ICHTHYS) é antiquíssimo símbolo de Cristo, pois as cinco letras gregas que compõem este nome são as iniciais de uma profissão de fé em Cristo:

. J(esous) = Jesus

. CH(ristós) = Cristo

. TH(eou) = de Deus

. Y(iós) = Filho

. S(otér) = Salvador

No séc. III, o escritor cristão Tertuliano, no norte da África, repreendia irmãos que tinham sacrificado aos deuses, dizendo que tais cristãos se atreviam a "estender ao corpo do Senhor as mesmas mãos que haviam levado corpos (carnes imoladas) aos demônios... Ó mãos dignas de ser amputadas!" (De idol. 7).

Um dos mais belos depoimentos sobre o rito de Comunhão na antigüidade é o de São Cirilo de Jerusalém (+381), do qual vai transcrita aqui uma passagem dirigida a cristãos adultos, que se preparavam para participar pela primeira vez do mistério eucarístico:

"Quando te aproximares, não caminhes com as mãos estendidas ou os dedos separados, mas faze com a esquerda um trono para a direita, que está para receber o Rei; e logo, com a palma da mão, forma um recipiente; recolhe o corpo do Senhor; e dize: 'Amém'. A seguir; santifica com todo o cuidado teus olhos pelo contato do Corpo Sagrado, e toma-o. Contudo cuida de que nada caia por terra, pois, o que caísse, tu o perderias como se fossem teus próprios membros. Responde-me: se alguém te houvesse dado ouro em pó, não o guardarias com todo o esmero e não tomarias cuidado para que não te caísse das mãos e para que nada se perdesse? Sendo assim, não deves com muito esmero cuidar de que não caia nem uma migalha daquilo que é mais precioso do que o ouro e as pedras preciosas?" (Catequese Mistagágica V 21s).

Esta instrução do santo Bispo de Jerusalém dá-nos a saber que no século IV os fiéis não somente recebiam a S. Eucaristia na palma da mão, mas também passavam a partícula sagrada sobre os olhos a fim de se santificar.

Outros depoimentos mais ou menos contemporâneos ao de S. Cirilo confirmam o uso de se entregar a Comunhão na palma da mão direita do comungante, ficando a esquerda por baixo desta. Em vista disso, havia uma bacia no adro das grandes basílicas para que os fiéis lavassem as mãos ao entrar no recinto litúrgico.

Em muitos lugares, era prescrito que os comungantes colocassem sobre a palma da mão uma pequena toalha branca (dominicale) a fim de receber ai o Corpo do Senhor.

O uso de passar a Eucaristia sobre os olhos e outros órgãos dos sentidos parece ter tido origem entre os sírios. Foi provavelmente inspirado pelo texto de Ex 12, 7, em que Moisés, propondo o ritual da Páscoa judaica, mandava ungir com o sangue do Cordeiro pascal as ombreiras e as vergas das portas das casas dos israelitas. Estes dizeres, interpretados alegoricamente, terão sugerido a praxe de consagrar os sentidos dos comungantes mediante o pão eucarístico.

Em certos lugares, os fiéis beijavam a partícula sagrada recebida em suas mãos.

 2. Os Desvios

A partir do século IV, aconteceu que a devoção popular se foi tornando cada vez mais exuberante no uso da S. Eucaristia depositada nas mãos dos comungantes.

Segundo um costume antigo, os cristãos, com a devida autorização dos Bispos, levavam o pão consagrado para casa a fim de comungar nos dias da semana em que não houvesse Missa. Todavia, de posse da S. Eucaristia em suas residências, os fiéis cediam facilmente à tendência de utilizar o sacramento para finalidades várias, nem sempre consentâneas com o espírito cristão. Assim, no séc. V, por exemplo, S. Agostinho referia que uma mulher costumava fazer, com a S. Eucaristia, compressas para seu filho cego (cf. Opus Imperfectum contra lulianum III, 162).[1]

Quem partia em viagem, freqüentemente levava consigo uma partícula da S. Eucaristia como penhor de proteção e boa viagem. Isto se dava principalmente nos casos de travessia marítima.

S. Ambrósio (+397), por exemplo, refere o seguinte episódio ocorrido no século IV:

Seu irmão Sátiro, ainda catecúmeno, viajava da África setentrional para a Itália, quando foi vítima de tremenda tempestade em alto mar. Vendo-se em perigo iminente de morte, Sátiro dirigiu-se aos companheiros de viagem que ele sabia ser cristãos, e pediu-lhes colocassem numa pequena toalha um fragmento da S. Eucaristia, atassem entre si as quatro pontas da toalha e lhe prendessem ao pescoço esse precioso depósito. Assim munido, atirou-se ao mar, sem mesmo cuidar de levar consigo uma tábua de salvação; julgava-se suficientemente protegido pela S. Eucaristia, podendo dispensar qualquer socorro humano. A coragem de Sátiro não foi frustrada: enquanto os marujos perdiam ânimo, ele conseguiu escapar do naufrágio e sobreviver (cf. S. Ambrósio, De excessu fratris sui Satyri I, 44).

Este episódio atesta claramente o uso de se levar a S. Eucaristia em viagem; Sátiro, com toda a boa fé, utilizou-a para se livrar do perigo de morte; os cristãos que com ele viajavam, atenderam com presteza ao pedido de Sátiro, como se julgassem muito compreensível o plano do companheiro catecúmeno.

Documentos posteriores atestam que a partícula sagrada era não raro pendurada ao pescoço dos fiéis, aos leitos, às paredes de casa, aos cofres, como se fora um amuleto, um feitiço dotado de poderes quase mágicos ou um motivo de profilaxia contra doenças, desgraças, inimigos, etc. - A função da "Eucaristia-alimento" ia sendo esquecida.

Estes fenômenos se devem, em grande parte, ao fato de que, no século IV, tendo os Imperadores Romanos concedido paz e liberdade à Igreja, as conversões para o Cristianismo se efetuavam em grande escala e de maneira por vezes brusca; conseqüentemente, os novos cristãos ainda guardavam consigo traços da sua antiga mentalidade, muito dada à superstição. Não era fácil às autoridades da Igreja extirpar o uso popular de amuletos e simbolos semelhantes.

Em vista dos vários abusos cometidos com a S. Eucaristia, os Concílios regionais, desde o século IV, foram admoestando os fiéis. Tenham-se em vista, por exemplo, o Concílio de Saragoça (Espanha) em 380 (cân. 3) e o I de Toledo (Espanha), que em 400 assim legislava:

"Se alguém não consumir realmente a Eucaristia recebida do sacerdote, seja expulso como um sacrílego" (cân. 14).

Pouco tempo depois, no Oriente o historiador Sozômeno consignava um curioso abuso:

Em Constantinopla, o bispo São João Crisóstomo (+407) pregava com grande êxito a vultosas multidões. Havia na cidade uma facção de hereges ditos "Macedonianos" (adeptos de Macedônio, que negava a Divindade do Espírito Santo). Certa vez, um membro dessa facção viu-se de tal modo impressionado pelos sermões de São João Crisóstomo que, ao voltar à casa, intimou sua esposa a se fazer católica com ele. A mulher, porém, não lhe deu ouvidos, pois o círculo de suas amigas a detinha no grupo herético. Declarou então o marido: "Se não receberes, juntamente comigo, os divinos mistérios (=S. Eucaristia), já não poderás continuar a ser minha consorte". - Receber a S. Eucaristia era, sim, segundo a mentalidade da época, o sinal mais expressivo de adesão à S. Igreja.

A mulher, intimidada pela ameaça do marido, prometeu satisfazer-lhe. Concebeu um plano, que ela comunicou a uma serva de toda confiança, e dirigiu-se com o esposo e a doméstica para a Igreja católica. Na hora da Comunhão, aproximaram-se do altar. A mulher, tendo recebido na mão a partícula eucarística, baixou a cabeça como se a quisesse adorar e consumir. Nesse momento, porém, a serva, previamente instruída, passou-lhe às mãos outra partícula de pão, ou seja, o pão que em anterior ocasião lhe fora distribuído na assembléia de culto dos macedonianos e que ela havia secretamente levado de casa para a Igreja católica. Assim a esposa macedoniana julgou poder evitar rixas com seu marido, sem contudo violentar a sua própria consciência.

Tal episódio é expressão das circunstâncias da vida cristã nos séculos IV/V. O que nos interessa aí realçar, é o desvirtuamento da S. Eucaristia entregue às mãos da pessoa comungante.

Casos análogos poderiam ser colhidos na literatura cristã da antigüidade e do início da Idade Média.

Conscientes dos abusos, as autoridades eclesiásticas foram recomendando que nas assembléias eucarísticas se desse a S. Comunhão na boca dos fiéis, à semelhança do que se fazia na administração do mesmo sacramento aos enfermos. Em conseqüência, no século IX já devia ser quase geral o costume de se depositar a S. Eucaristia não sobre a mão, mas sobre a língua dos fiéis. O concílio de Ruão (França), por exemplo, baixava por volta de 878 a seguinte norma geral:

"A nenhum homem leigo e a nenhuma mulher o sacerdote dará a Eucaristia nas mãos; entregá-la-á sempre na boca" (cân. 2).

Nos séculos X/XI o "Ordo VI" (Cerimonial para Missas pontificais) guardava um vestígio do antigo uso, estipulando que aos presbíteros e diáconos fosse dada a Eucaristia nas mãos; aos subdiáconos, porém, na boca. Em breve, porém, tal exceção também caiu em desuso.

A nova prescrição se generalizou justamente na mesma época (século IX), em que também se difundiu no Ocidente o uso do pão ázimo como matéria do sacramento, em lugar do pão fermentado: o pão ázimo aderia mais facilmente à língua do que os fragmentos (em geral, grandes) de pão fermentado, que anteriormente se usava para a Comunhão.

O emprego do pão ázimo prevaleceu no Ocidente por razões diversas: o respeito cada vez maior ao SS. Sacramento, e o conseqüente desejo de diferenciar o pão eucaristico do pão profano; o intuito de usar o pão mais branco e belo possível...; os textos bíblicos (os relatos da Última Ceia do Senhor, a passagem de S. Paulo em 1 Cor 5, 7s; os costumes do Antigo Testamento formulados em Lv 2, 4.11; 6, 9; Ml 1, 11...).

Na Alta Idade Média e em épocas posteriores, ainda se encontram testemunhos de que os fiéis esporadicamente, ou em raras ocasiões, recebiam a Comunhão nas mãos.

3. A Legislaçâo vigente

A renovação litúrgica desencadeada pelo Concílio do Vaticano II levou a restaurar o uso da Comunhão na mão dentro de circunstâncias adequadas para se evitarem os inconvenientes registrados no decorrer da história.

Em 05/03/1975 a Santa Sé concedeu aos Bispos do Brasil a faculdade de permitirem a Comunhão na mão em suas respectivas dioceses, desde que sejam observadas as seguintes normas:

"1. Cada Bispo deve decidir se autoriza ou não em sua Diocese a introdução do novo rito, e isso com a condição de que haja preparação adequada dos fiéis e se afaste todo perigo de irreverência.

2. A nova maneira de comungar não deve ser imposta, mas cada fiel conserve o direito de receber a Comunhão na boca, sempre que preferir.

3. Convém que o novo rito seja introduzido aos poucos, começando por pequenos grupos, e precedido por uma adequada catequese. Esta visará a que não diminua a fé na presença eucarística, e que se evite qualquer perigo de profanação.

4. A nova maneira de comungar não deve levar o fiel a menosprezar a Comunhão, mas a valorizar o sentido de sua dignidade de membro do Corpo Místico de Cristo.

5. A hóstia deverá ser colocada sobre a palma da mão do fiel, que a levará à boca antes de se movimentar para voltar ao lugar ou então, embora por várias razões isto nos pareça menos aconselhável, o fiel apanhará a hóstia na patena ou no cibório, que lhe é apresentado pelo ministro que distribui a Comunhão, e que assinala seu ministério dizendo a cada um a fórmula: "O Corpo de Cristo". É, pois, reprovado o costume de deixar a patena ou o cibório sobre o altar, para que os fiéis retirem do mesmo a hóstia, sem apresentação por parte do ministro. É também inconveniente que os fiéis tomem a hóstia com os dedos em pinça e, andando, a coloquem na boca.

6. É mister tomar cuidado com os fragmentos, para que não se percam, e instruir o povo a seu respeito. É preciso, também, recomendar aos fiéis que tenham as mãos limpas.

7. Nunca é permitido colocar na mão do fiel a hóstia já molhada no cálice".

Estas normas se acham na carta datada de 25/03/75, pela qual a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos transmitia a cada Bispo as instruções da Santa Sé. A mesma carta ainda observava o seguinte:

"Só mediante o respeito destas sábias condições, poderemos aguardar os frutos que todos desejam desta medida.

A experiência da distribuição da Comunhão na mão, em vários pontos do país, revelou pontos negativos, que deverão ser cuidadosamente eliminados. Assim, alguns ministros deram na mão do fiel a hóstia já molhada no cálice, enquanto outros, para ganhar tempo, colocaram na própria mão várias hóstias, fazendo-as escorregar rapidamente, uma a uma, nas mãos dos fiéis, como quem distribui balas às crianças".

Vê-se que a Santa Sé enfatiza o máximo cuidado para que não haja profanação da S. Eucaristia nem ocorram irreverências. Entre outras diretrizes, merecem especial atenção as seguintes: não se deve comungar andando, mas quem recebeu na mão a partícula sagrada, afaste-se para o lado (a fim de deixar a pessoa seguinte aproximar-se) e, parado, comungue. Cada comungante trate de verificar se não ficou na palma da mão ou entre os dedos alguma parcela de pão consagrado (em caso positivo, deve consumi-la).

É lícito comungar duas vezes no mesmo dia se, em ambos os casos, o fiel participe da S. Missa (cânon 917).

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Nota:
[1] O pão eucarístico levado para casa tinha, em grego, o nome de hygieia, "pão da saúde'; "broa da saúde". Notemos que em muitos lugares, tanto no Onente como no Ocidente, se consagrava pão fermentado, igual ao pão de mesa, e não pão ázimo; um e outro tipo de pão são matéria válida para o sacramento.

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'​A paz esteja nesta casa!'
 Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!
Salmo 121

Evangelho do dia: (Jo 15,1-8)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. 2Todo ramo que em mim não dá fruto ele o corta; e todo ramo que dá fruto, ele o limpa, para que dê mais fruto ainda.3Vós já estais limpos por causa da palavra que eu vos falei. 4Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto, se não permanecerdes em mim.

5Eu sou a videira e vós os ramos. Aquele que permanece em mim e eu nele, esse produz muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. 6Quem não permanecer em mim, será lançado fora como um ramo e secará. Tais ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. 7Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e vos será dado. 8Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.

Mensagem do dia:
"A oração é a melhor arma que temos, é a chave que abre o coração de Deus. Você deve falar com Jesus, não só com os lábios, mas com seu coração. Na verdade, em algumas ocasiões você deve falar apenas com o coração ..."
São Padre Pio de Pietrelcina


AVISOS:

Quarta-feira - 19h – Terço em família nas casas
                           
Quinta-feira - 07h - Missa
                                        Presidida por: Pe. Danilo
                      19:30h – Noite de Louvor e Adoração com o Grupo Fanuel

Sexta-feira -  19:30h - Santa Missa
                                 Presidente da celebração: Padre Emanoel Vergne
                   
Sábado -  06:30h – Ofício de Nossa Senhora
                   08:30h –  Catequese 1ª Eucaristia

Domingo - 10h - Santa Missa
                         Presidida por Pe. Agostinho

 A paz de Jesus e o amor de Maria.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Quatro jovens seminaristas receberão a Ordenação Diaconal no próximo sábado, dia 24 de maio

Um chamado e uma resposta que brota do coração e aceita uma vida de entrega total a Deus e à comunidade. É com esta certeza que quatro jovens seminaristas da Arquidiocese de Salvador se preparam para receber, no dia 24 de maio, a Ordenação Diaconal pelas mãos do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Um momento especial, que será celebrado na Catedral Basílica, às 9h. O lema escolhido foi “Ide e anunciai o evangelho” (Mc 16, 17).

O diaconato é o início da caminhada para os seminaristas Dvanildo de Jesus Ribeiro, Jaciel Bezerra da Silva, Ricardo de Jesus Serra e Rosalvo M. dos Humildes Júnior, que se preparam para o sacerdócio, através de estudos no Seminário Central São João Maria Vianney e da vivência nas comunidades paroquiais, onde desenvolvem estágios pastorais.

Para o ordenando Ricardo de Jesus, a ordenação diaconal é marcada pela entrega definitiva. “Foram anos de preparação, mas essa preparação não começou com o seminário e não termina com ele. A minha preparação começou com o incentivo da família e com as orações da comunidade. E não termina com o seminário, pois é um processo de preparação permanente. Agora não dá mais para voltar atrás”, afirma.

Já o futuro diácono Dvanildo Ribeiro diz que a ordenação diaconal é uma verdadeira graça. “Eu estou com um sentimento de grande alegria e gratidão a Deus, porque representa a graça de um chamado que foi sendo confirmado no dia a dia. Que por meio desse ministério eu possa continuar confirmando a graça desse chamado de Deus”, diz.

Fonte: Arquidiocese de Salvador

A medalha milagrosa: qual o sentido dos objetos abençoados?

As medalhas que retratam Maria, se levadas com fé, representam uma grande proteção no caminho da vida

O que dizer das imagens sacras e objetos abençoados que muitos levam consigo?

As imagens de Jesus, de Maria, dos santos ou dos arcanjos e os objetos abençoados - como por exemplo os crucifixos, os escapulários, as medalhas - são de grande ajuda e proteção contra o Maligno. Estes, devem ser usados com fé e devoção, associados a uma oração sincera e profunda a Deus e na confiança à Providência. Ressalto que os objetos não devem ser levados como talismã ou amuleto da sorte. Isso seria caracterizado como magia, que se opõe fortemente à fé. A Medalha milagrosa retrata Maria com a escritura: “Ó Maria, concebida sem pecado, ora por nós que recorremos a vós”. Exatamente assim, em 1831, a Virgem aparecia para Caterina Labouré em Rue du Bac, Paris. Do outro lado tem um grande “M”, que significa “Maria”, e os dois corações de Jesus e Maria; que significam - como foi revelado em 1917 em Fátima - que a vontade de Deus é que a Mãe e o Filho intercedam juntos.

Estes objetos são abençoados preventivamente?

Certamente. Mas também aqui o sentido da benção não é aquele de conferir ao objeto uma proteção mágica, quase de “superpoderes”. Trata-se, como diz a oração de benção pronunciada pelo sacerdote no momento da benção, de pedir a Deus a graça de aumentar a virtude na nossa vida cotidiana e de ter a proteção e a intercessão da pessoa representada ou invocada no objeto. Surpreendo-me sempre quando - nos carros, nos lugares públicos ou nas casas privadas - vejo uma imagem sacra e uma ferradura de ferro próxima. O que tem a ver um com o outro?

Lembra de um caso particular?

Sim, me chamaram uma vez para abençoar uma casa porque as pessoas que moravam ali viam presenças estranhas nos lugares. Entrei, porém, e não vi imagens sacras nas paredes. Sabe o que tinha na porta de entrada? Um grande chifre vermelho, fiquei muito bravo naquela ocasião e repreendi as pessoas que me haviam chamado. “Mas como - disse - buscar proteção do mal se vocês penduram na porta um amuleto? Não sabem que, como sinal de superstição, estes são objetos maléficos?”.

Fonte: Aleteia

Bom Dia Espírito Santo, O Que Vamos Fazer Juntos Hoje?

'​A paz esteja nesta casa!'
Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
Salmo 144

Evangelho do dia: (Jo 14,27-31a)

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
30Já não falarei muito convosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim, 31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”.

Mensagem do dia:
"Senhor, dai-me força para mudar o que pode ser mudado...
Resignação para aceitar o que não pode ser mudado...
E sabedoria para distinguir uma coisa da outra."
São Francisco de Assis


AVISOS:

Terça-feira - 19h - Preparação pais e padrinhos para o batismo
                      19:30h – Missa
                                      Presidida por: Pe. Agostinho

Quarta-feira - 19h – Terço em família nas casas
                           
Quinta-feira - 07h - Missa
                                        Presidida por: Pe. Danilo
                      19:30h – Noite de Louvor e Adoração com o Grupo Fanuel

Sexta-feira -  19:30h - Santa Missa
                                 Presidente da celebração: Padre Emanoel Vergne
                   

Sábado -  06:30h – Ofício de Nossa Senhora
                   08:30h –  Catequese 1ª Eucaristia

Domingo - 10h - Santa Missa
                         Presidida por Pe. Agostinho

 A paz de Jesus e o amor de Maria.