sábado, 31 de agosto de 2013

Comissão para Vida e Família da CNBB promove ações para Semana Nacional da Vida


A Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida (SNV), de 1 a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF) da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar, lançaram o subsídio "Hora da Vida" 2013. Em sua 3ª edição, a publicação apresenta sete encontros, sugestão de vigília de oração pela vida e de celebração de apoio na realização da SNV, que este ano tem como tema central: "Cuidar da vida e transmitir a fé".

Outra iniciativa da SNV, diz respeito à uma carta enviada aos bispos e arcebispos do Brasil, na qual o presidente da CEPVF, dom João Carlos Petrini, pede para que atividades públicas e também no âmbito da comunidade sejam realizadas para colher assinaturas em favor da aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007) na Câmara dos Deputados, em apoio aos deputados que pedem alteração da lei 12845/2013, que visa atendimento obrigatório a vítimas de violência sexual, mas que obriga também a administração da pílula do dia seguinte (pílula abortiva).

Durante a SNV, as dioceses são convidadas a desenvolver atividades em torno do tema, focando sempre o direito à vida e à preservação da dignidade humana. Para colaborar com essas atividades, a CEPVF divulgou o lançamento da terceira edição do subsídio "Hora da Vida" com objetivo de colaborar na preparação e na realização da SNV e do Dia do Nascituro.

No texto de apresentação do subsídio "Hora da Vida", dom João Carlos Petrini, deseja que a publicação ajude a "despertar um verdadeiro amor à vida humana, de modo que cada ser chamado à existência seja acolhido, respeitado em sua dignidade, valorizado e amado desde a concepção até a sua morte natural".

De acordo com o assessor da CEPVF, padre Rafael Fornasier, o tema escolhido - "Cuidar da vida e transmitir a fé" -, "está na esteira das celebrações do Ano da Fé e da Semana Nacional da Família, cuja proposta se fundamenta na missão de toda Igreja visando a Nova Evangelização e a transmissão da fé em nossas famílias, comunidades e na sociedade, como aponta a nova Encíclica Lumen Fidei (Luz da fé)".

A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Dia do Nascituro é um dia em homenagem ao novo ser humano, à criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. A data celebra o direito à proteção de sua vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. O objetivo é suscitar nas consciências, nas famílias e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Bispos poloneses começam preparativos para a JMJ


O episcopado polonês propõe que o encerramento da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em Cracóvia seja na segunda quinzena de julho de 2016. A sugestão consta no comunicado final do encontro dos bispos em Czestochowa.

O Comitê responsável pela visita do Papa à Polônia, que será inaugurado em setembro, será presidido pelo arcebispo de Cracóvia,  Cardeal Stanislaw Dziwisz. A estimativa é que mais de dois milhões de jovens participem do evento.

“A Igreja polonesa precisa muito de um impulso novo e de um novo ‘toque’ do Espírito Santo”, disse o arcebispo de Lublin, Dom Stanislaw Budzik, assegurando que “os bispos aceitam com prazer todas as dificuldades ligadas à organização da JMJ na Polônia, pois elas também são uma oportunidade pastoral excepcional”.

A Jornada de Cracóvia coincidirá com o 25º aniversário do encontro dos jovens com João Paulo II em Czestochowa, e as celebrações de 1050 anos da cristianização da Polônia. 

No comunicado, os bispos relevam ainda que as canonizações de João XXIII e João Paulo II, previstas para 2014, possibilitarão uma preparação espiritual mais profunda e encorajam desde já as iniciativas de paróquias e comunidades eclesiais.

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Um mês após a JMJ, padre comenta frutos do evento para jovens

Há exatamente um mês, terminava no Rio de Janeiro a Jornada Mundial da Juventude. Jovens do mundo inteiro estiveram reunidos por seis dias em torno da mensagem do Evangelho, contando ainda com a presença e os ensinamentos do Papa Francisco.

Passados 30 dias, talvez a grande pergunta seja: a Jornada acabou, e agora? As 3,7 milhões de pessoas que participaram da Missa de Envio assumirão esse compromisso evangelizador? 

Em entrevista ao noticias.cancaonova.com, o responsável pelo Setor Juventude da Diocese de Lorena, padre Alessandro Henrique Chagas, disse que vê "um coração inflamado" em todos os jovens que participaram da Jornada. Ele contou que recebe notícias de muitos lugares com propostas de criar grupos de jovens, o que, para ele, já é um dos frutos da JMJ: esse reflorescimento da realidade juvenil na Igreja.

Esse momento pós-JMJ já havia sido pensado. Em abril deste ano, durante a 51ª Assembleia Geral da CNBB, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, explicou que, desde o início, a ideia era que a Jornada não fosse apenas um evento, mas um trabalho que tivesse olhares para o futuro.

Nesse mesmo sentido, a Comissão Episcopal com os Bispos Referenciais da Juventude nos Regionais teve a ideia de promover um encontro pós-JMJ com as lideranças jovens e adultas de todas as expressões juvenis. O encontro está previsto para dezembro deste ano em Brasília. 

noticias.cancaonova.com - O que o senhor percebe de diferente nos jovens que participaram da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro? 

Padre Alessandro Henrique Chagas - Havia na Jornada uma expectativa de reavivamento das nossas pastorais e isso eu acredito que realmente aconteceu. Com todos jovens que foram para a Jornada, que fizeram a experiência da Jornada e com quem eu conversei logo após é nítido esse coração inflamado no desejo de evangelizar, de levar a sério a religião católica e a fé em Jesus Cristo. Então eu penso que tudo o que era objetivo aconteceu. Os nossos jovens estão inflamados na graça de Deus.

noticias.cancaonova.com - Em relação ao Papa Francisco: o que o senhor acredita que ele deixou de mais marcante para os jovens?

Padre Alessandro – Primeiro, aquilo que é próprio do ministério petrino: confirmar os irmãos na fé. Eu penso que isso o Papa Francisco fez com propriedade, tanto nos seus gestos, aquilo que a gente pôde acompanhar de acolher os jovens, os idosos e as crianças, quanto nos seus discursos. Confirmar os nossos irmãos naquilo que é fé pura em Jesus Cristo. Cristo é o nosso Salvador, Ele é o Senhor, Ele é o nosso Redentor. Uma segunda coisa que eu achei nos discursos do Papa, aqueles que foram direcionados para a juventude de maneira muito especial: a ousadia de levar os jovens a viverem aquela ousadia própria dos jovens. Quando o Papa Francisco fala “Vocês precisam ser revolucionários” essa é uma expressão forte, que desinstala ou precisa desinstalar aquele que ouve. Se ele chama os jovens a serem revolucionários, ele está chamando os jovens a fazerem a mudança desse mundo mesmo.

noticias.cancaonova.com - Daqui pra frente, em especial na diocese de Lorena, quais são os projetos para dar continuidade a toda essa proposta que a JMJ trouxe para os jovens?  

Padre Alessandro – Uma coisa que eu percebi foi que está havendo um reflorescimento naquilo que é a realidade do jovem dentro da Igreja. Eu tenho notícias de muitos lugares onde estão querendo montar grupos de jovens, montar pastorais e organizações nesse sentido. Então eu vejo que isso é um primeiro fruto positivo dessa Jornada Mundial da Juventude. Segundo: como o setor tem um trabalho de articulação das realidades juvenis de uma diocese, então o nosso trabalho já está começando a ser feito nesse sentido. Nós estamos organizando celebrações que sejam em nível de setor pastoral da nossa diocese, nós estamos com um projeto muito bonito para o ano que vem para reunir toda a juventude, que só está precisando de uma aprovação mais efetiva do bispo. Então o setor está se movimentando nesse caminho de não fazer perder a chama que foi reacendida na Jornada Mundial da Juventude e para colocar os jovens também para evangelizar e anunciar a outros jovens que nós temos um Deus que nos ama e que nos quer salvos e que por isso faz de tudo por nós. 

Fontes: Canção Nova

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Bispos do Japão pedem beatificação de “samurai de Cristo”


Foi apresentado à Congregação para a Causa dos Santos um relatório pedindo a beatificação de Takayama Ukon, um senhor feudal do século XVI que preferiu perder suas terras e posses a renunciar à sua fé. O documento de 400 páginas preparado pela Conferência dos Bispos Católicos do Japão apresenta à Igreja universal o desejo de ver Ukon – chamado no Oriente de o "samurai de Cristo" – elevado à honra dos altares pelo menos até 2015, quando se completam 400 anos de seu falecimento. 

A expressão "samurai de Cristo" vem de sua antiga adesão, antes da conversão ao Cristianismo, à disciplina do bushido ("o caminho do guerreiro"), o código de conduta dos samurais. 

Ele nasceu em 1552, no território que hoje corresponde a Osaka, filho de uma família daimiô – termo que faz referência a senhores feudais com direito de construir um exército e ter samurais a seu serviço. Seu pai abraçou a fé católica quando Ukon tinha doze anos. O menino foi batizado e passou a se chamar Justo. Muitas pessoas das redondezas se converteram seguindo o seu exemplo.

Quase no final do século, o Japão foi dominado por Toyotomi Hideyoshi, o segundo "grande unificador" do país, que começou a expulsar os missionários cristãos em 1587. Enquanto inúmeros senhores abandonaram o Cristianismo com a interdição, Justo e seu pai permaneceram fiéis, mesmo perdendo suas posses. Durante vários anos, viveram debaixo da proteção de daimiôs amigos, mas a proibição definitiva da fé em 1614 levou ele e um grupo de 300 cristãos ao exílio nas Filipinas. Justo foi acolhido com alegria neste país de forte tradição católica, mas, devido a uma enfermidade, faleceu, apenas 40 dias após pisar em solo filipino. O seu corpo foi velado com honras militares. 

A abertura de sua causa de beatificação já tinha sido cogitada duas vezes. Uma tentativa, ainda no século XVII, pouco depois de sua morte, pelo clero das Filipinas, não obteve sucesso devido a então política japonesa de isolamento, que tornou impossível obter a documentação necessária sobre sua vida. Outra vez, em 1965, a petição de abertura fracassou por motivos formais. "A aplicação não foi aceita porque ninguém sabia como reuni-la nem como era a melhor forma de promover o caso", explicou o padre Hiroaki Kawamura, coordenador da Comissão Diocesana que enviou a documentação a Roma. 

Desta vez, a apresentação foi bem preparada e a confiança no êxito da causa é grande. Ainda em outubro do último ano, o Arcebispo de Osaka e presidente da Conferência Episcopal Japonesa, monsenhor Leo Jun Ikenaga, recebeu uma palavra de Sua Santidade, o Papa Bento XVI: o Santo Padre manifestou nutrir uma "especial consideração" pela causa de Justo. 

Este seria o primeiro japonês elevado aos altares de modo individual, posto que os já proclamados 42 santos e 393 beatos do país foram mártires e suas memórias se celebram em conjunto. O "samurai de Cristo", ao contrário, poderia se destacar individualmente como um exemplo de vida japonês completamente configurado aos valores do Evangelho. 

"Takayama nunca foi desorientado pelos que o rodeavam. De maneira persistente, viveu uma vida na qual seguiu sua consciência", contou o padre Kawamura. "Conduziu sua vida de forma apropriada a um santo e continua sendo fonte de inspiração para muitas pessoas ainda hoje", concluiu.

Conflito na Síria:igrejas sofrem com violência



segunda-feira, 26 de agosto de 2013


Jovem conta experiência vocacional e missionária em Madagascar

A Igreja Católica dedica o mês de agosto às vocações, entre as quais, está o chamado de Deus a uma vida missionária. É o caso de Aglauberto Nascimento da Silva, de 33 anos, missionário na Comunidade Católica Shalom. Há 12 anos, Aglauberto fez a experiência de deixar família, estudo, namoro e uma vida independente, para se aventurar na missão de evangelizar. 

Em 2008, após 6 anos na comunidade, Aglauberto foi enviado em missão para a África, em Madagascar. Segundo ele, o enviou missionário o alegrou. “Fiquei muito surpreso com os desígnios de Deus e também muito feliz por poder testemunhar uma experiência que tive com o amor de Deus e levá-la às pessoas”.

O campo de missão 

Aglauberto, que foi acompanhado de outros missionários da Comunidade, conta que ao chegarem a Madagascar, foram bem acolhidos pelo povo local. Uma casa simples seria a partir de então tanto o local de moradia, como a casa de evangelização daqueles missionários. 

“Não foi fácil”, diz o jovem. Segundo ele, as principais dificuldades foram o choque cultural e o idioma. A língua oficial em Madagascar é o malgaxe e a segunda mais falada é o francês. “Quando chegamos lá não tínhamos uma base tão boa de francês para aprender a língua deles. Era um desafio! Estudávamos bastante”, disse.

Outra dificuldade foi a enfermidade. O missionário adquiriu a febre Tifóide, doença típica na região de Madagascar. “Em meio aos desafios, passou pela cabeça desistir, mas esses desafios não me faziam querer retornar, até porque eles fazem parte da vida do missionário, é nossa cruz”.

Em Madagascar, os trabalhos da Comunidade Shalom são focados na área social. A casa da Comunidade, que continua na região, acolhe crianças com deficiência física, consideradas pela cultura local como uma espécie de "maldição".

Para Aglauberto, a principal contribuição oferecida aos africanos é o anúncio do amor de Deus. “Foi lembrá-los que, apesar dos sofrimentos deles, existe um Deus que os ama. Nós tentamos passar essa verdade por meio de nossa vida. Apesar de todas as dificuldades, há um Deus que cuida de nós”.

A manutenção da casa era realizada por doações de pessoas da região, mas, sobretudo, pela ajuda enviada do Brasil e da Europa. “Vivíamos de maneira simples, não nos faltava o básico e nós sabíamos que por estarmos numa realidade simples, os desafios faziam parte. Deus nunca nos deixou faltar o necessário para testemunhar, por meio da dignidade, os Seus cuidados”, garantiu Aglauberto.  

Vida missionária: um chamado do Céu

Ser missionário não estava nos planos de Aglauberto. Antes de ingressar na Comunidade Shalom, o jovem trabalhava e namorava. Após uma experiência em um Encontro de evangelização da Renovação Carismática Católica (Seminário de Vida no Espírito) percebeu um chamado especial. 

“Não me imaginava missionário, mas depois de ter feito uma experiência com Cristo descobri que Deus me chamava a mais, que Ele havia me criado Shalom. Encontro-me completamente feliz, servindo a Deus como comunidade de vida, vivendo da Providência de Deus, vivendo a castidade e a pobreza; vejo-me realizado e faria tudo de novo, com muita convicção”, salientou.

Àqueles que se sentem chamados à vocação missionária, Aglauberto garante este é um caminho para a felicidade. “Não tenham medo daquilo que Jesus Cristo nos propõe, de expor a sua vida com gratuidade e generosidade. O que Deus também nos dá é gratuito, é abundante. Vale a pena saber que Ele é o nosso maior tesouro e aqueles que descobrem essa pérola encontraram a sabedoria de suas vidas que é Jesus Cristo e assim será uma pessoa feliz e plena”, afirmou.

domingo, 25 de agosto de 2013


Encontro reúne bispos e coordenadores regionais de comunicação

“PasCom e Novas Mídias: diálogo e serviço na Igreja do Brasil” é tema do Encontro dos bispos e coordenadores regionais de comunicação que teve início nesta sexta-feira, 23, e prossegue até domingo, 25, na Casa de Retiros Assunção, em Brasília.

O evento é uma promoção da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, com a presença do bispo referencial e arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa. Os assessores da Comissão, Ir. Élide Fogolari e padre Clóvis Andrade de Melo ministrarão palestras aos participantes abordando os temas “Igreja em rede e na Rede” e “Apresentação do capítulo do Diretório sobre a Comunicação na Igreja do Brasil”.

O encontro também recebe o doutorando e professor, Moisés Sbardelotto (Unisinos) para conferência de abertura sobre a “Cultura digital e evangelização”. Ainda durante o evento, o pesquisador desenvolverá uma “Metodologia para elaborar um projeto de comunicação”.

Durante o encontro, grupos de trabalhos serão constituídos para a revisão e elaboração do Projeto Nacional da Comunicação com inclusão da Rede de Informática na Igreja do Brasil (RIIBRA). O 4º Encontro Nacional da PasCom previsto para o julho de 2014 também é assunto em pauta.

Fonte: Canção Nova

sábado, 24 de agosto de 2013

Bispo destaca diálogo inter-religioso para vivência do Evangelho

Diálogo inter-religioso. O tema assume importância especial em situações de conflitos religiosos. Para o presidente da Comissão para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB, Dom Francesco Biasin, o diálogo entre as religiões é essencial para a vivência do Evangelho.

“Nós estamos na época do diálogo. Eu diria que o diálogo ecumênico, de maneira especial também o inter-religioso, é uma componente necessária para a vivência do Evangelho e para uma autêntica profissão da nossa fé”

Em especial sobre o diálogo entre cristãos e muçulmanos, o bispo afirma que não é fácil fazer uma radiografia, generalizando a situação, pois o relacionamento entre eles varia de acordo com a localidade geográfica e fatores geopolíticos.

“Há fundamentalismos muito fortes e, ao mesmo tempo, experiências bonitas de diálogo e de respeito entre cristãos e muçulmanos”. No Brasil, por exemplo, o bispo informou que há um diálogo respeitoso e fraterno com comunidades islâmicas.

Com relação aos recentes conflitos no Egito, Dom Francesco disse que os bispos vêm acompanhando o desenrolar dos fatos com preocupação. Embora seja um conflito de cunho político, tem-se atacado igrejas na região, inclusive cristãs.

O bispo informou que, nesta semana, um representante dos irmãos islâmicos, como se chama no Egito, lamentou e condenou a destruição e ataque às igrejas. “Este é um sinal muito bonito, porque se vê como, também num conflito político que existe lá no Egito, há sempre algumas pessoas que têm a capacidade de olhar além dos conflitos e dos interesses políticos para valorizar os diversos caminhos que levam até Deus”.

Mensagem: a proximidade do Papa

No início do mês, o Papa Francisco enviou uma mensagem aos muçulmanos por ocasião do fim do Ramadã, o mês sagrado para o islamismo. Tradicionalmente, essa mensagem é enviada pelo Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, mas o próprio Papa quis escrevê-la.

Para Dom Francesco, Francisco fez isso com muita espontaneidade e fazendo jus à cultura do encontro, tão enfatizada em seu pontificado. “Ele vai ao encontro e procura construir pontes e abrir portas e janelas para que o diálogo flua de maneira cada vez mais fraterna entre os vários caminhos religiosos”.

Na mensagem, o ponto forte destacado pelo Papa é o respeito mútuo, para o qual ele diz ser necessário trabalhar a educação, em especial dos jovens. Essa tarefa, segundo Dom Francesco, não é fácil, mas a Comissão da CNBB vem trabalhando nessa formação, com programas de rádio, elaboração de subsídios de cunho popular e uma revista para formar uma cultura do diálogo.

E nesses trabalhos, um ponto importante, segundo o bispo, é o conhecimento mútuo das religiões. Isso tendo em vista que, muitas vezes, a falta desse conhecimento é o que gera o preconceito.

“Nós não nos conhecemos o suficiente e é importante que a gente conheça o positivo do outro, sem ir atrás daquilo que nos divide. Eu vejo que na aceitação do positivo a gente consegue superar também eventuais dificuldades que se encontram. E é importante que cada um permaneça fiel à sua própria fé (...) assim, no conhecimento recíproco, haverá respeito e valorização recíprocos".


sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Papa anunciará data da canonização de João XXIII e João Paulo II

A data da canonização dos beatos João XXIII e João Paulo II será conhecida no próximo dia 30 de setembro, durante consistório que será presidido pelo Papa Francisco. A informação foi dada pelo prefeito da Congregação da Causa dos Santos, cardeal Angelo Amato, nesta terça-feira, 20, em Rimini, na Itália, na apresentação de uma mostra sobre São João Batista Piamarta.

Cardeal Amato lembrou que, no voo de volta do Brasil, o Papa já havia anunciado que a canonização dos dois beatos não deveria ser agora no fim deste ano, mas em 2014. E a data precisa, segundo ele, será anunciada durante esse consistório no próximo mês, uma reunião de cardeais que falará propriamente sobre essas duas canonizações. "Neste momento (no consistório) o Santo Padre dirá a data oficial, que só ele sabe", disse o cardeal.

O prefeito da Congregação da Causa dos Santos aproveitou para dizer algumas palavras sobre os dois beatos, futuros santos. "João XXIII foi o grande profeta e criador do Concílio; João Paulo II é aquele que o colocou em prática e o desenvolveu, em todos os seus componentes e em todas as suas virtualidades. São realmente dois pilares não somente de cultura cristã, mas também de santidade cristã".




Domingo 25/08/2013 - Missa em Ação de Graças pelo dia do Catequista


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Papa consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria em outubro


O Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização divulgou o programação oficial da Jornada Mariana a ser realizada em Roma nos dias 12 e 13 de outubro, evento em que o Papa Francisco consagrará o mundo ao Imaculado Coração de Maria diante da imagem da Virgem de Fátima que será levada desde seu santuário em Portugal.

Segue a programação:

Sábado - 12 de outubro

8h às 12h: peregrinação ao túmulo do apóstolo Pedro.
9h às 12h: adoração eucarística e celebração do sacramento da reconciliação em algumas Igrejas próximas à basílica de São Pedro.
17h: acolhida da estátua original da Virgem de Fátima pelo Papa Francisco na praça São Pedro, seguida de catequese mariana.
19h: estadia da estátua da Virgem de Fátima no santuário romano do Divino Amor e início do momento de oração "com Maria, além da noite", o qual está organizado em dois momentos especiais:

a) oração do Santo Rosário em união com alguns santuários marianos do mundo (às 19h).
b) vigília de oração (a partir das 22h).

Domingo - 13 de outubro

8h: chegada à praça São Pedro.
10h: oração do Santo Rosário.
10h30: missa presidida pelo Papa Francisco.

Fonte: Portal Ecclesia

Bento XVI afirma que sua renúncia foi inspiração de Deus

O Papa emérito Bento XVI disse que sua renúncia foi resposta a uma inspiração de Deus. "Deus me disse", afirmou o Pontífice emérito a uma pessoa, que o visitou há algumas semanas no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano, e prefere permanecer anônima. 

Apesar da vida de clausura, Bento XVI concede, esporadicamente, algumas visitas muito particulares e apenas em certas ocasiões. 

O Papa emérito explicou que não houve qualquer tipo de aparição ou algo parecido, mas foi uma "experiência mística", em que o Senhor suscitou em seu coração um "desejo absoluto" de ficar a sós com Ele, recolhido em oração. 

O bispo emérito de Roma disse ainda que quanto mais observa o carisma do Papa Francisco, mais compreende o quanto essa escolha foi a vontade de Deus. 

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CNBB lança a terceira edição do subsídio "Hora da Vida" em preparação para a Semana da Vida 2013

A Comissão para a Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou o lançamento da terceira edição do subsídio “Hora da Vida” com objetivo de colaborar na preparação e na realização da Semana Nacional da Vida e do Dia do Nascituro., este último a ser celebrado no dia 08 de Outubro.

Publicamos abaixo o texto de apresentação do subsídio "Hora da Vida" de Dom João Carlos Petrini, bispo da Diocese de Camaçari e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB.

Brasília-DF, 21 de Agosto de 2013

É com grande satisfação que apresento o terceiro volume do Hora da Vida que tem como finalidade oferecer subsídios para a reflexão e para a celebração da Semana da Vida, no início de outubro e para o dia do nascituro, no dia 08 de outubro.

Esperamos que, de maneira semelhante ao subsídio Hora da Família já amplamente usado em quase todas as paróquias do Brasil, o Hora da Vida tenha uma grande difusão para ajudar a despertar um verdadeiro amor à vida humana, de modo que cada ser chamado à existência seja acolhido, respeitado em sua dignidade, valorizado e amado desde a concepção até a sua morte natural.

A vida humana é a realidade mais preciosa no nosso Planeta. O grande filósofo Pascal dizia que o valor de um ser humano é infinitamente superior ao valor de uma montanha de pedras preciosas e até mesmo de uma estrela feita inteiramente de metais preciosos porque ele tem a capacidade de perguntar-se: “quem sou eu?” “qual é a minha origem e qual o meu destino?” “qual é o significado desta minha existência?”. O Bem aventurado Papa João Paulo II afirmava: “O ser humano é objetivamente ‘alguém’ e nisto consiste o que o distingue dos outros seres do mundo visível que, por sua vez, objetivamente são sempre e somente ‘alguma coisa’.”

O eu humano é relação com o Mistério Infinito e descobre-se ‘pessoa’ pela relação com o Criador. Por isso, a pessoa é sagrada, portadora de uma dignidade inviolável. O beato Papa João Paulo II afirma: “Ninguém tem o direito de servir-se de uma pessoa, de usá-la como um meio, nem mesmo Deus seu criador”.

No entanto, sabemos que, nestes últimos tempos, a vida humana é desvalorizada, agredida e maltratada e, muitas vezes, a morte é apresentada como solução de problemas, como escolha legítima e sinal de progresso. Pelo contrário, nossa civilização foi construída apostando na vitória sobre a morte. Por isso a Igreja criou hospitais, leprosários, casas para acolher deficientes físicos e psíquicos e milhares de pessoas quotidianamente se dedicam a defender e promover a vida humana e sua dignidade. A família é o santuário da vida, afirmava João Paulo II.

A Hora da Vida constitui uma preciosa ajuda para que você e seu grupo difundam, nos seus ambientes atitudes positivas de acolhimento, valorização e defesa da vida fortalecam (ou criem) as Comissões que têm essa mesma finalidade. 

"A Liturgia tem um espaço": veja reflexão de padre Anderson Marçal

A Liturgia tem um espaço


Toda Religião inclui, entre símbolos que expressam a sua crença, ‘ lugares sagrados’ que marcam o encontro com o divino. Estes lugares vão desde uma gruta ou uma pequena ermida construída à beira dos caminhos, em locais distantes da cidade, até os grandes templos e catedrais. Em todos eles o que se quer é expressar a fé na divindade e a busca de sentido para a vida.

No tempo da primeira aliança, na época dos patriarcas Abraão constrói um altar para invocar o nome do Senhor, em Betel para invocar o nome do Senhor (cf. Gn 12, 7-9); depois, durante sua caminhada pelo deserto, o povo arma tenda como lugar de reunião e encontro com Deus (cf. Êxodo 33,7-11); mais tarde, mesmo compreendendo que Deus não cabe nos quadros estabelecidos pelos humanos, o povo chega a construir um templo em Jerusalém para ser o lugar de habitação de Deus (cf. 1 Rs 8, 26-29). A construção do lugar de culto tem a ver com a compreensão que o povo tem de Deus e de si mesmo em cada época de sua história.

Há um perigo, que os profetas já haviam indicado, de identificarmos Deus com o próprio lugar de culto ou usar a casa de Deus em beneficio de interesses particulares. Isso aconteceu com o povo de Israel no tempo de Jesus. Diante do templo, transformado em “casa de comércio”, Jesus anuncia novo lugar de encontro com Deus, o seu próprio corpo ressuscitado (cf. João 2, 14-22) presente na comunidade reunida cristã e habitada pelo Espírito Santo (cf. Mt 18,20). Por isso, as primeiras comunidades cristãs não tinham templo, nem altares, mas entendiam que o verdadeiro sacrifício era espiritual, adoração a Deus em espírito e verdade (cf. João 4, 23; Efésios 2, 19-22; 1 Pedro 2, 4-10).

Contudo, os cristãos precisavam de um lugar para fazer reunião, escutar a palavra e celebrar a eucaristia. No início se reuniam nas casas (cf. Atos 2, 42-47; 20,7-12), como o próprio Jesus fez em sua última ceia(cf. Lucas 22, 7-13). Depois, veio à perseguição do império Romano, e então a reunião acontecia às escondidas, nas catacumbas, nos túmulos dos mártires, que serviam de altar. Mais importante que a construção em si, era a comunidade reunida em torno da palavra e da Santa Ceia, sinais de Cristo ressuscitado.

Quando, no século IV, Constantino decreta o cristianismo como culto oficial do império, os espaços públicos de uso do estado são adaptados para o culto cristão. A partir daí a Igreja se distancia da proposta original, deixada por Jesus e pelas primeiras comunidades, e de acordo com o perfil que esse distanciamento toma em cada época, também a liturgia sofrerá modificações, e, por conseguinte, também a construção e organização da Igreja. Com o tempo, a Igreja edifício perde a finalidade de lugar de reunião da Igreja-comunidade ao redor da Palavra e da Ceia. A liturgia não é mais uma ação realizada com plena participação da assembleia, o padre preside sozinho e de costas para o povo e o altar deixa de ser o centro para dar lugar ao tabernáculo.

O Concílio Vaticano II renovou a liturgia, propõe mudanças profundas também no formato e no estilo dos espaços que devem abrigar a assembleia em celebração. O altar volta a ter lugar central, a estante da Palavra é valorizado em pé de igualdade com o altar, o lugar para composição da assembleia são colocados em forma de círculo para expressar a Igreja povo de Deus, realidade de comunhão. Como a liturgia é de natureza simbólica, o espaço também, além de funcional, deve ser capaz de traduzir na linguagem dos sinais (beleza, verdade dos materiais, simplicidade, sobriedade…) o sentido do mistério.

Por isso, dentro de um espaço tudo tem que ser pensado com critério: a forma e o estilo da construção; os materiais utilizados; as peças mais importantes como o altar, a estante da Palavra, a cadeira de quem preside e o lugar da assembleia; também as peças menores como o círio e seu pedestal, a cruz procissional, as vestes, as toalhas, as alfaias usadas na Santa Ceia… É importante que a definição do espaço e de sua organização interna seja feita com “conhecimento de causa”. Ao mesmo tempo, o espaço deve, de certa forma, transcender a realidade. Neste sentido, ele cumpre uma função educativa, na medida que se torna fonte de inspiração permanente, lembrando nossa condição de peregrinos e apontando para definitiva morada.




Padre Anderson Marçal cursou estudos filosóficos no Instituto Canção Nova. Em 2004, iniciou os estudos teológicos em Palmas (TO), arquidiocese à qual pertence canonicamente. Ordenado sacerdote em 2007, padre Anderson é mestre em Teologia e doutor em Teologia Pastoral Bíblica-Litúrgica.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Papa Emérito Bento XVI visitou Castel Gandolfo no domingo

Castel Gandolfo recebeu uma ilustre visita neste último domingo, 18. O Papa Emérito Bento XVI foi pela primeira vez à Vila Pontifícia desde que passou a residir no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano, em maio deste ano.

A visita de Bento XVI durou cerca de três horas. Ele estava acompanhado de quatro leigas consagradas que o assistem no mosteiro.

Nos jardins da Residência de Verão, o Papa Emérito recitou o rosário e assistiu a um concerto de piano, retornando para o Vaticano no final da tarde.

O Papa Francisco já havia convidado Bento XVI para passar o período de verão na residência. (LMI)

Por Gaudium Press, com Rádio Vaticano



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Comissão da CNBB divulga mensagem pelo Dia do Catequista


O Dia do Catequista é celebrado no dia 25 de agosto em todo Brasil. O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética, Dom Jacinto Bergmann, divulgou uma mensagem a esses importantes atores da caminhada da comunidade eclesial.

Leia a mensagem:

Mensagem aos/às catequistas do Brasil

Um grande grito de louvor e ação de graças brota do nosso coração, por ocasião, mais uma vez, do Dia do/a Catequista. Nele celebramos o ministério bíblico-catequético de todos nós, tão essencial na vida da Igreja! O que seria da Igreja no Brasil, sem a plêiade de catequistas espalhados por todas as “periferias existenciais” do seu imenso território?

Neste ano de 2013, ainda em pleno Ano da Fé, fazemos a memória sagrada do documento “Catequese Renovada”. Desejo que cada um/uma de vocês sinta profunda alegria, não somente pelo documento escrito, mas por causa de toda a vida que ele gerou e impulsionou em nossa caminhada eclesial. Muitos de vocês, os/as mais vividos/as, guardam na mente e no coração o grande mutirão – um verdadeiro “vendaval” provocado pelo Espírito Santo - que trazia um dinamismo novo à nossa prática bíblico-catequética. Todos nós vimos ou ouvimos falar do imenso esforço feito por pessoas que gastaram o melhor de suas vidas para divulgar e tornar vivo em nossas comunidades este espírito novo.  Quero destacar, de modo muito especial, o Frei Bernardo Cansi, que já está na casa do Pai, de onde continua a nos inspirar. Este homem fez da “Catequese Renovada” sua grande missão para servir Jesus Cristo de forma incansável: uma verdadeira paixão que contagiou milhares de catequistas por todo o Brasil. Na pessoa dele agradecemos a Deus toda a nuvem de catequetas e biblistas a serviço da renovação bíblico-catequética. E também agradecemos a Deus por cada um de vocês que até hoje lutam e, sem esmorecer, continuam a lutar para tornar realidade o processo de Iniciação à Vida Cristã e de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, que são os frutos atuais desse esforço de renovação.

Neste Dia do/a Catequista também não podemos deixar de lembrar o que aconteceu entre nós há um mês atrás . O profundo processo bíblico-catequético desencadeado pela JMJ, envolvendo grande número de bispos, presbíteros, religiosos e leigos – especialmente jovens -, mas tendo o papa Francisco como catequista principal. Ele apareceu diante de nossos olhos maravilhados de uma maneira muito simples mas profundamente tocante de evangelizar. Uma catequese, feita por ele, de gestos, de atitudes, de simbologias e de palavras cheias de afeto e unção dirigidas ao coração dos jovens e de todas as pessoas, provocando ânimo, coragem, esperança e intensa alegria. Uma perfeita experiência de catequese “comunitária, vivencial e bíblica”, como o próprio documento “Catequese Renovada” propõe.

Por fim recordamos, agradecidos, o papel de Nossa Senhora Aparecida, grande catequista que sustenta a fé, a esperança e o amor do nosso povo brasileiro. Que ela esteja sempre ao nosso lado e nos alcance a bênção da Trindade Santa!

PARABÉNS, queridos/as catequistas da nossa Igreja no Brasil!

Dom Jacinto Bergmann
Arcebispo de Pelotas/RS
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética


Fonte: Canção Nova

domingo, 18 de agosto de 2013

Dom Aviz fala aos religiosos do Brasil no mês das vocações



Cardeal Braz de Aviz é prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica O prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica do Vaticano, Cardeal João Braz de Aviz, enviou uma mensagem aos religiosos do Brasil por ocasião do mês vocacional. Neste domingo, 18, é o momento de celebrar a vocação à vida consagrada.

Em sua mensagem, Dom Aviz saúda a Vida Consagrada no Brasil em nome do Papa Francisco e da Congregação como um todo. Ele fala do amor com que acompanham a missão dos consagrados e consagradas no mundo.

O Cardeal também exorta os religiosos para que, em meio a uma sociedade em mudanças, mantenham o essencial e se abram com coragem e alegria aos apelos do Espírito Santo em tempos atuais.

Confira abaixo a íntegra da mensagem

“Em nome do Papa Francisco, nós da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica (CIVCSVA) acompanhamos com amor em toda a Igreja no mundo, os Eremitas e as Eremitas, os Monges e as Monjas, as Irmãs e os Frades, os Virgens e as Virgens consagrados/as no mundo.

O nosso é um universo de um milhão e meio de mulheres e homens a quem o Senhor chamou com delicadeza pela estrada dos Conselhos Evangélicos de Pobreza, Castidade e Obediência.

Somos filhas e filhos de nossos fundadores e fundadoras a quem Deus-Amor entregou um carisma para o bem da Igreja. Todos os carismas aprovados pela Igreja são dons para os que deles participam e para todos os homens e mulheres no mundo. Em nossos tempos entramos em um período de grandes transformações da Vida Consagrada. É preciso conservar tudo o que é genuíno e, ao mesmo tempo, abrir-se com coragem e alegria para os grandes e novos apelos do Espírito Santo que se fazem presentes.

No mês das vocações, no dia dos Consagrados, asseguramos a todos vocês Consagradas e Consagrados do Brasil, nossas orações e nosso sincero amor”

João Braz Cardeal de Aviz (Prefeito)
Dom José Carballo (Secretario)

sábado, 17 de agosto de 2013

Igreja do Brasil encerra Semana Nacional da Família



Para a Igreja Católica, a Família de Nazaré é o verdadeiro modelo de família Dioceses e paróquias de todo o Brasil encerram neste sábado, 17, as celebrações da Semana Nacional da Família.  O evento iniciou-se no dia 11 deste mês e objetivou refletir questões referentes à vocação para vida em família. De acordo com o coordenador nacional da Pastoral Familiar, Raimundo Leal, a Semana surgiu há 17 anos, a partir das catequeses preparatórias para o II Encontro Mundial com as Famílias no Rio de Janeiro em outubro de 1997, com a presença do então Papa, João Paulo II.“A Transmissão e educação da fé cristã na família” foi o tema principal da Semana Nacional. Segundo o Presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Carlos Petrini, que é bispo de Camaçari (BA), a fé se transmite na família. Ele destaca que, embora a escola tenha papel importante na educação das crianças no contexto atual, nada substitui o que um pai e uma mãe falam a um filho. 

“‘Lá na escola eles vão apreender tudo’, mas isto não é plenamente verdade, porque na escola aprendem-se muitas coisas, mas nada pode substituir a voz do pai ou da mãe que falam das coisas mais profundas e preciosas na vida de uma pessoa”, afirmou.
Em 2014, a Semana Nacional da Família terá início no dia 10 de agosto, segundo domingo do mês, dedicado aos pais.

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Coodenador da Pastoral Familiar fala sobre educar os filhos na fé

A Igreja celebra tradicionalmente em agosto a Semana Nacional da Família. Desde domingo, 11, até sábado, 17, paróquias de todo o Brasil refletem sobre “A Transmissão e educação da fé cristã na família.” Esse é o tema do Canção Nova em Foco desta semana, em que o jornalista da Canção Nova, padre Roger Araújo, conversa com Raimundo Leal, coordenador nacional da Pastoral Familiar.
O casal Tico (de óculos) e Vera (à direita) reunido com sua família

A Igreja celebra tradicionalmente em agosto a Semana Nacional da Família. Desde domingo, 11, até sábado, 17, paróquias de todo o Brasil refletem sobre “A Transmissão e educação da fé cristã na família.” Esse é o tema do Canção Nova em Foco desta semana, em que o jornalista da Canção Nova, padre Roger Araújo, conversa com Raimundo Leal, coordenador nacional da Pastoral Familiar.
Raimundo, mais conhecido como Tico, explica que a Semana surgiu há 17 anos das catequeses preparatórias para o II Encontro Mundial com as Famílias no Rio de Janeiro em outubro de 1997, com a presença do então Papa João Paulo II.

De lá para cá, o evento cresce a cada ano. Para o coordenador da Pastoral, isso acontece porque tem-se entendido que é necessário evidenciar o papel da família na formação da pessoa.

Na entrevista, Tico destaca que nem a Igreja pode substituir a família na tarefa de educar os filhos na fé, e defende a maneira que considera mais eficaz para essa educação.

“Eu acredito que a principal maneira de transmitir a fé, é os pais restabelecerem, aqueles que estão afastados, a proximidade com Deus, e demonstrar isso para os filhos, para que eles aprendam de nós tudo aquilo que nós aprendemos: o seguimento da lei de Deus, da lei da bondade, do amor. Acredito que a grande maneira é evidenciar para nossos filhos que Deus se faz presente no nosso lar, no tratamento com a nossa esposa, na voz mansa e carinhosa, na forma de conduzir, na manutenção do lar, na presença, em poder ouvir os filhos, praticar a oração, no abraço fraterno.”

Fonte: Canção Nova Notícias

quinta-feira, 15 de agosto de 2013