Meditar os mistérios do Terço é uma atividade comum no dia a dia de Graziele Santos, de 21 anos. Presidente da Legião de Maria Juvenil na Comunidade Matriz da Paróquia São João Evangelista, em Mussurunga, a jovem tem no coração a certeza de que Maria é uma grande medianeira. “Ela é a minha mãe, o meu tudo. Se não fosse a intercessão de Maria eu não teria voltado a participar da Igreja”, afirma.
Assim como Graziele, milhares de fiéis rendem homenagens, neste mês, a Nossa Senhora. Historicamente, a dedicação à Maria tem origem no século XIII, na Europa. No ano de 1965 o Papa Paulo VI publicou uma encíclica sobre o mês mariano, com o objetivo de reafirmar um período de intensas orações pelos devotos. No documento, o Pontífice afirmou: “Foi feito uso pelos nossos predecessores escolher esse mês consagrado a Maria para convidar o povo cristão para orações públicas, cada vez que a Igreja o necessitasse ou que qualquer perigo ameaçasse o mundo!”.
De acordo com o pároco da Basílica Santuário Nossa Senhora da Conceição, padre Adilton Pinto Lopes, que também é doutor em Teologia Dogmática com especialização em Mariologia e coordenador do Instituto de Teologia da Universidade Católica do Salvador (UCSal), os cristãos veneram Nossa Senhora porque ela os ensinou a amar mais a Deus e a ser Igreja missionária e evangelizadora. “Celebramos neste mês de maio, pois a Virgem Maria está unida ao mistério de Cristo e da Igreja. E assim, o povo é chamado a contemplar Nossa Senhora como Mãe, como amiga, como irmã, porque ela é a criatura que está mais próxima de Deus pela graça, porque é miraculada e é também a mais próxima de cada um de nós”, afirma.
Devoto de Nossa Senhora, Antônio Barbosa Santos, de 54 anos, também intensifica as orações no mês mariano. Membro da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, na Boa Vista do Lobato, Antônio afirma que a devoção começou ainda na infância. “Eu comecei a ser devoto de Nossa Senhora quando tinha 5 anos e acompanhava a minha mãe, que ia à Igreja. Todos os anos, no mês de maio, eu participo de vigílias, encontros e novenas. Maria Santíssima é a minha primeira mãe, é a mãe de Jesus e, por isso, é a mãe de todos nós. Acredito muito nela e sempre que estou em apuros, eu a busco e consigo alcançar as graças necessárias”, diz.
Fonte: Arquidiocese de Salvador
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